quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Vasco marcou o melhor do Corinthians por 179 minutos. Não foi o bastante

O Vasco foi valente! Poderia avançar às semifinais da Copa Libertadores e, na prática, faltou o tiro certo de Diego Souza, no contra-ataque proporcionado por Alessandro.

Ah, o Alessandro!
Não vinha bem quando se machucou, perdeu o lugar para Edenílson, que fraturou o dedo do pé e por isso ficou de fora da grade decisão.

E Alessandro quase entregou o ouro.

Mas o melhor jogador, aquele que todo corintiano sabe que, se vai bem, o Corinthians também vai, esse é Paulinho.
O Vasco tratou de cuidar do volante corintiano por 179 miutos. Esquece-se dele por uma fração, o suficiente para que fizesse o gol da classificação às semifinais aos 43 do segundo tempo. Não é uma crítica ao Vasco, uma constatação de que muitas vezes é impossível conter um jogador que decide. Paulinho não decidiu fazendo a transição, mas tocando de cabeça num escanteio, como não é sua característica.

Bola parada também vale. Mesmo que o Vasco tenha tido chance de empatar no final, no abafa, na cabeçada de Rômulo. Para os vascaínos, o vilão é Diego Souza. Não jogou mal, mas perdeu a bola da partida.

O fato é que o Corinthians está em paz e pensando na Libertadores como um dos torneio do ano.
Tem-se dito isso desde o início do ano.
Que este Corinthians, em paz, faria a melhor campanha de sua história na Libertadores.
Já faz mesmo, igualando o ano 2000.
E a pergunta, até onde o Corinthians pode ir?
A resposta: até onde ninguém parar.

Corintiano que é corintiano, torce pelo Vélez contra o Santos, nesta quinta. Aí, os argentinos se matam de um lado da chave e o Corinthians... bem, ainda assim teria de pegar a Universidad de Chile.