segunda-feira, 7 de maio de 2012

Da fragilidade de Galo e Cruzeiro à cartolice crônica do São Paulo

O Atlético sofreu nas semifinais do Campeonato Mineiro diante do Tupi, que recentemente subiu da quarta para a terceira divisão nacional. Dias depois foi eliminado da Copa do Brasil pelo Goiás, atualmente na segundona.

O Cruzeiro foi despachado da competição estadual pelo América, outro time da Série B do Brasileiro. Cerca de 72 horas após foi ao Paraná perder para o Atlético, outro da segunda divisão, pela Copa do Brasil, ficando sob séria ameaça de eliminação.

Os dois times de Minas Gerais que seguem na primeira divisão nacional passaram 2011 ameaçados por rebaixamento e, hoje, dão sinais de que poderão repetir a dose. São equipes frágeis, sem sinais de que devam melhorar logo.

O Campeonato Mineiro tem calendário mais leve do que a maioria dos estaduais, mas semanas inteiras livres para treinamentos não se refletem em melhor futebol. Salvo uma reação imediata e o ano será novamente longo em Belo Horizonte.

No São Paulo, que se não lutou contra o rebaixamento jamais deu sinais reais de que iria pelo menos à Libertadores em 2011, o problema está fora do campo. Paulo Miranda é execrado pelos mesmos dirigentes que o contrataram.

Juvenal Juvêncio já demonstrou comportamento semelhante ao dos velhos cartolas brasileiros ao ampliar seu mandato no clube graças a uma interpretação estatutária. Agora resolveu interferir no futebol afastando um atleta.

Se fosse Eurico Miranda em seus tempos de manda-chuva de São Januário seria tão desastroso quanto. Em 2000 o ex-dirigente do Vasco tornou a atmosfera por lá irrespirável para Oswaldo de Oliveira, que saiu mesmo às vésperas das decisões do Brasileiro e da Copa Mercosul.

Já Leão preferiu engolir o sapo tricolor.


Emerson Leão mostrou seu apetite por anfíbios similar ao oriental da foto acima
Leão com apetite por anfíbios similar ao do oriental