segunda-feira, 9 de abril de 2012

Palmeiras parece o “Sandoval Quaresma

Em fim de Semana Santa, o Palmeiras me fez lembrar de Sandoval Quaresma, personagem da Escolinha do Professor Raimundo interpretado por Brandão Filho. Lembra dele? Era um que respondia perfeitamente às perguntas mais difíceis. “Opa! Tá na ponta da língua.” Na hora de tirar o 10, ele embaralhava tudo, se enroscava e só saía bobagem. “Estava indo tão bem”, lamentava…
Pois com o Palestra acontece algo semelhante. Até duas semanas atrás, mantinha invencibilidade invejável, estava na liderança do Paulista e parecia um time muito mais sólido e sem os traumas do ano passado. Até que sofreu a primeira derrota –2 a1, de virada, para o Corinthians. Daí em diante, acumulou outras duas,1 a0 para o Mirassol e3 a1 para o Guarani, na tarde deste domingo, em Campinas.
A turma de Felipão mostrou falhas que atrapalharam a vida em 2011, sobretudo em bolas aéreas. Os adversários descobriram, de novo, que basta lançar bolas na área palmeirense que sai coisa bem. E saiu, para o Guarani: os três gols tiveram como origem, meio ou fim esse tipo de jogada. E com Deola ainda boas defesas.
O Palmeiras teve, de quebra, o azar de perder Wesley logo no começo (lesão no joelho). E, justiça lhe seja feita, também criou jogadas de gol – e Juliano, do Guarani, foi muito bem em vários lances. Mas, por ironia, o gol palestrino  (Barcos) saiu de pênalti mandrake marcado pelo árbitro numa boa encenação de Daniel Carvalho.
Com o resultado, o Palmeiras caiu para quinto lugar e, por enquanto, tem o próprio Guarani como adversário na fase de mata-mata. Ok que não é um drama, conforme diz Felipão. Mas esses tropeços na reta final da etapa de classificação incomodam, tiram do time a vantagem de jogar em casa e recolocam a maldita pulga atrás da orelha do torcedor.
É a síndrome de Sandoval Quaresma… Estava indo tão bem…