Imagine a Champions League sem representantes da Espanha, a Eurocopa sem a Furia... A hipótese poderia se tornar realidade caso vá adiante a ideia de admitir Gibraltar como membro da Uefa. Nesta quinta-feira, a entidade que dirige o futebol europeu aprovou um plano de apoio financeiro e educacional ao território localizado ao sul da Andaluzia, na Espanha, reconhecido pela imensa Pedra de Gibraltar.
Filiar-se à Uefa é um desejo antigo de Gibraltar, que hoje participa de competições de territórios não filiados à Fifa, como Groenlândia, Tibete, Zanzibar, República Turca do Chipre do Norte, entre outros. Uma primeira tentativa foi feita em 2007, sem sucesso. Mas a Uefa concordou em recolocar o tema em pauta em seu congresso de 2013.
Na última votação, apenas as federações de Inglaterra, Escócia e País de Gales se posicionaram a favor. Não por coincidência: Gibraltar é uma possessão britânica desde 1713, quando os direitos sobre o pequeno pedaço de terra foram cedidos pela Espanha. No entanto, até hoje há contestações espanholas sobre a soberania de Gibraltar, que tem cerca de 28 mil habitantes.
A Espanha já ameaçou boicotar qualquer competição com a participação de Gibraltar. Há uma determinação do Conselho Superior de Esportes do país para que se tente impedir a filiação do território a qualquer entidade esportiva internacional.
Hoje, Gibraltar funciona com independência em determinadas questões, mas temas como defesa e relações internacionais ainda são de responsabilidade do governo britânico. Dois referendos, em 1967 e 2002, já rejeitaram a hipótese de devolver à Espanha o controle territorial.
Ultimamente, Gibraltar também recebeu espaço na mídia por ser a terra natal de Eva Carneiro, a bela médica do Chelsea (corra ao Google se ainda não viu).
Provavelmente o pedido de Gibraltar não será aceito pelas federações filiadas à Uefa, e as coisas ficarão como estão para os 53 associados. Mas seria curioso saber se a Espanha levaria suas ameaças às últimas consequências...
Filiar-se à Uefa é um desejo antigo de Gibraltar, que hoje participa de competições de territórios não filiados à Fifa, como Groenlândia, Tibete, Zanzibar, República Turca do Chipre do Norte, entre outros. Uma primeira tentativa foi feita em 2007, sem sucesso. Mas a Uefa concordou em recolocar o tema em pauta em seu congresso de 2013.
Na última votação, apenas as federações de Inglaterra, Escócia e País de Gales se posicionaram a favor. Não por coincidência: Gibraltar é uma possessão britânica desde 1713, quando os direitos sobre o pequeno pedaço de terra foram cedidos pela Espanha. No entanto, até hoje há contestações espanholas sobre a soberania de Gibraltar, que tem cerca de 28 mil habitantes.
A Espanha já ameaçou boicotar qualquer competição com a participação de Gibraltar. Há uma determinação do Conselho Superior de Esportes do país para que se tente impedir a filiação do território a qualquer entidade esportiva internacional.
Hoje, Gibraltar funciona com independência em determinadas questões, mas temas como defesa e relações internacionais ainda são de responsabilidade do governo britânico. Dois referendos, em 1967 e 2002, já rejeitaram a hipótese de devolver à Espanha o controle territorial.
Ultimamente, Gibraltar também recebeu espaço na mídia por ser a terra natal de Eva Carneiro, a bela médica do Chelsea (corra ao Google se ainda não viu).
Provavelmente o pedido de Gibraltar não será aceito pelas federações filiadas à Uefa, e as coisas ficarão como estão para os 53 associados. Mas seria curioso saber se a Espanha levaria suas ameaças às últimas consequências...
