O Corinthians dominou de cabo a rabo os mexicanos do Cruz Azul, criou inúmeras chances, mas parou na incompetência dos chutes e nas mãos do goleiro Corona.
Aí, teve de pedir ajuda a São Jorge, que desceu do cavalo, entrou em campo e evitou o empate no final da partida, desviando uma bola para a trave com sua abençoada espada.
Mesmo com a ‘licença poética’ dada pelos deuses das chuteiras a Liedson (12 jogos sem marcar), o Corinthians se impôs desde o início na casa alugada do Pacaembu – 23 vitórias, quatro empates e duas derrotas contra gringos.
Largou como um Fórmula 1, virou kart sem muita potência, mas mesmo assim chegou ao gol numa cabeçada de Danilo.
No segundo tempo, o time poderia ter mandado os mariachi a nocaute nos primeiros 15 minutos, porém perdeu vários gols e quase transformou a festa de 31 mil fiéis em um velório.
Em São Januário, depois de 45 minutos absolutamente dispensáveis, o Vasco deitou e rolou em cima do Libertad e sapecou 2 a 0. Foi pouco, mas o suficiente para colocá-lo ao lado dos paraguaios com sete pontos, no grupo 5.
Já o Saci colorado arrancou um empate na bacia das almas contra a altitude de La Paz (3.600m), reforçada por medíocres chuteiras do The Strongest, e escapou do paredão no grupo 1 – de quebra, deu uma força ao coirmão Santos.
Às bicudas e cornetadas da Copa do Brasil:
1) Periquitos em revista soltam a voz em Jundiaí, após a classificação: ‘No velho oeste ele nasceu/E entre bravos se criou/Seu nome em lenda se tornou/Bat Assunção, Bat Assunção...’;
2) Grêmio toma susto, acorda e derruba River do Sergipe depois de ficar com um a mais no Olímpico – uma vitória chinfrim;
3) Botafogo escapa do vexame no salto alto do Treze na decisão dos pênaltis;
4) Barcelusa volta a dançar o vira depois de sete jogos e coloca Cuiabá de quatro.
########
Ficha limpa. Em ano de eleição, vale tudo: rechonchudo imperador Adriano, sem condições físicas e técnicas, deve ser contratado em troca de R$ 380 mil por mês; Ronaldinho Gaúcho dá de ombros para o voo do urubu, mas recebe religiosamente R$ 1,2 milhão mensalmente; treino na Gávea para o time se identificar ainda mais com os sócios... Só falta mesmo a presidenta Patrícia Amorim distribuir santinhos.
Sugismundo Freud. Amar sempre, implorar nunca.
Pif-Paf. O rei do sorriso, Andrés Sanchez, é daqueles cartolas acima de qualquer suspeita. Ferro é ferro, fogo é fogo e palavra é como castelo de areia em alto mar. Primeiro, o diretor de seleções ligou para o Santos e garantiu que o Mano dos manos não disse o que disse: Neymar precisa ir embora para evoluir. Depois, desceu a mandioca no treinador da amarelinha desbotada em entrevista ao jornal ‘Extra’, e a frigideira queima. Não satisfeito, ainda se candidatou a uma boquinha no banco de ‘A Praça é Nossa’: Adriano só está abaixo de Neymar.
Twitface. Fluminense, Santos, Palmeiras, Vasco, Grêmio, Galo e Bahia estão livres dos embalos de sábado à noite no Brasileirão: nenhum jogo pela TV. A maior parte da festa será comandada pelos DJs Figueirense (4), Náutico (4), Portuguesa (3), Ponte Preta (3) e Cruzeiro (2).
Rei da cocada. Os torcedores do soberano São Paulo escancararam as portas do clube para a volta de Oscar, como determinou a Justiça. As boas-vindas nas redes sociais: ‘Servente de pedreiro no Morumbi’; ‘Manobrista dos patinetes dos fraldinhas ’; ‘Bilheteiro do estádio’; ‘Cone em treinos’; ‘Gandula com grife’. Nada como o reconhecimento pelas glórias conquistadas com muita raça.
Tiro curto. O Santos acompanha com interesse incomum a vaquinha de Wesley. Se mugir e não for para o brejo, vai papar R$ 300 mil por ser o clube formador do atleta.
Pica-Pau. Entre um chimarrão e uma buchada de bode, o agora cartola Fernandão promete uma conversa ‘cara a cara’ com o centroavante Jô, que deixou o Saci na mão no embarque para a Bolívia. Só não se sabe se o tête-à-tête será no Beira-Rio, no programa da Marília Gabriela ou em uma gruta azul abençoada pelo diabo.
Gilete press. De Mauro Beting, no ‘Lance’: “Louco não é o Bielsa. Maluco é quem não o reconhece como um dos maiores do mundo há mais de 15 anos. O que ele está fazendo no Atlético de Bilbao é coisa de louco, com o perdão da expressão. Um Barça genérico. Com novo perdão.” Na mosca.
Tititi d’Aline. Novo presidente do Circo Brasileiro de Futebol, José Maria Marin visitou o Congresso e o TCU e saiu frustrado: não conheceu a sala das medalhas. Por falar no novo senhor dos anéis: nada vaidoso, Zé da Medalha aparece mais na home do Circo do que noiva em álbum de casamento.
Você sabia que... Falcão, o rei do futsal, será protagonista de um filme no canal francês Trace Sports?
Bola de ouro. Tostão. Mais um show do tricampeão: ‘A perfeição não existe – paixão do futebol por um craque da crônica’. Leitura obrigatória.
Bola de latão. Dana White. O poderoso chefão dos anjinhos do MMA é um tremendo Pinóquio. Anunciou a troca de amabilidades entre Anderson Silva e Chael Sonnen em um estádio com capacidade de 80 mil pessoas no Rio. Pelo visto, o Engenhão virou o velho Maraca.
Bola de lixo. Mídia caolha. Bastou Messi marcar três gols para a papagaiada voltar: ‘hat-trick’. Coisa de metido, o mesmo que ‘double-double’ e outras patacoadas da NBA. Nada se cria, tudo se copia.
Bola sete. “Compromisso com a Fifa não obriga o Brasil a liberar a maconha nos estádios durante a Copa. E não se fala mais nisso, ok?” (de Tutty Vasques, no ‘Estatão’ – pano rápido).
Dúvida pertinente. Gritar olé contra o Coruripe é bullying?
Aí, teve de pedir ajuda a São Jorge, que desceu do cavalo, entrou em campo e evitou o empate no final da partida, desviando uma bola para a trave com sua abençoada espada.
Mesmo com a ‘licença poética’ dada pelos deuses das chuteiras a Liedson (12 jogos sem marcar), o Corinthians se impôs desde o início na casa alugada do Pacaembu – 23 vitórias, quatro empates e duas derrotas contra gringos.
Largou como um Fórmula 1, virou kart sem muita potência, mas mesmo assim chegou ao gol numa cabeçada de Danilo.
No segundo tempo, o time poderia ter mandado os mariachi a nocaute nos primeiros 15 minutos, porém perdeu vários gols e quase transformou a festa de 31 mil fiéis em um velório.
Em São Januário, depois de 45 minutos absolutamente dispensáveis, o Vasco deitou e rolou em cima do Libertad e sapecou 2 a 0. Foi pouco, mas o suficiente para colocá-lo ao lado dos paraguaios com sete pontos, no grupo 5.
Já o Saci colorado arrancou um empate na bacia das almas contra a altitude de La Paz (3.600m), reforçada por medíocres chuteiras do The Strongest, e escapou do paredão no grupo 1 – de quebra, deu uma força ao coirmão Santos.
Às bicudas e cornetadas da Copa do Brasil:
1) Periquitos em revista soltam a voz em Jundiaí, após a classificação: ‘No velho oeste ele nasceu/E entre bravos se criou/Seu nome em lenda se tornou/Bat Assunção, Bat Assunção...’;
2) Grêmio toma susto, acorda e derruba River do Sergipe depois de ficar com um a mais no Olímpico – uma vitória chinfrim;
3) Botafogo escapa do vexame no salto alto do Treze na decisão dos pênaltis;
4) Barcelusa volta a dançar o vira depois de sete jogos e coloca Cuiabá de quatro.
########
Ficha limpa. Em ano de eleição, vale tudo: rechonchudo imperador Adriano, sem condições físicas e técnicas, deve ser contratado em troca de R$ 380 mil por mês; Ronaldinho Gaúcho dá de ombros para o voo do urubu, mas recebe religiosamente R$ 1,2 milhão mensalmente; treino na Gávea para o time se identificar ainda mais com os sócios... Só falta mesmo a presidenta Patrícia Amorim distribuir santinhos.
Sugismundo Freud. Amar sempre, implorar nunca.
Pif-Paf. O rei do sorriso, Andrés Sanchez, é daqueles cartolas acima de qualquer suspeita. Ferro é ferro, fogo é fogo e palavra é como castelo de areia em alto mar. Primeiro, o diretor de seleções ligou para o Santos e garantiu que o Mano dos manos não disse o que disse: Neymar precisa ir embora para evoluir. Depois, desceu a mandioca no treinador da amarelinha desbotada em entrevista ao jornal ‘Extra’, e a frigideira queima. Não satisfeito, ainda se candidatou a uma boquinha no banco de ‘A Praça é Nossa’: Adriano só está abaixo de Neymar.
Twitface. Fluminense, Santos, Palmeiras, Vasco, Grêmio, Galo e Bahia estão livres dos embalos de sábado à noite no Brasileirão: nenhum jogo pela TV. A maior parte da festa será comandada pelos DJs Figueirense (4), Náutico (4), Portuguesa (3), Ponte Preta (3) e Cruzeiro (2).
Rei da cocada. Os torcedores do soberano São Paulo escancararam as portas do clube para a volta de Oscar, como determinou a Justiça. As boas-vindas nas redes sociais: ‘Servente de pedreiro no Morumbi’; ‘Manobrista dos patinetes dos fraldinhas ’; ‘Bilheteiro do estádio’; ‘Cone em treinos’; ‘Gandula com grife’. Nada como o reconhecimento pelas glórias conquistadas com muita raça.
Tiro curto. O Santos acompanha com interesse incomum a vaquinha de Wesley. Se mugir e não for para o brejo, vai papar R$ 300 mil por ser o clube formador do atleta.
Pica-Pau. Entre um chimarrão e uma buchada de bode, o agora cartola Fernandão promete uma conversa ‘cara a cara’ com o centroavante Jô, que deixou o Saci na mão no embarque para a Bolívia. Só não se sabe se o tête-à-tête será no Beira-Rio, no programa da Marília Gabriela ou em uma gruta azul abençoada pelo diabo.
Gilete press. De Mauro Beting, no ‘Lance’: “Louco não é o Bielsa. Maluco é quem não o reconhece como um dos maiores do mundo há mais de 15 anos. O que ele está fazendo no Atlético de Bilbao é coisa de louco, com o perdão da expressão. Um Barça genérico. Com novo perdão.” Na mosca.
Tititi d’Aline. Novo presidente do Circo Brasileiro de Futebol, José Maria Marin visitou o Congresso e o TCU e saiu frustrado: não conheceu a sala das medalhas. Por falar no novo senhor dos anéis: nada vaidoso, Zé da Medalha aparece mais na home do Circo do que noiva em álbum de casamento.
Você sabia que... Falcão, o rei do futsal, será protagonista de um filme no canal francês Trace Sports?
Bola de ouro. Tostão. Mais um show do tricampeão: ‘A perfeição não existe – paixão do futebol por um craque da crônica’. Leitura obrigatória.
Bola de latão. Dana White. O poderoso chefão dos anjinhos do MMA é um tremendo Pinóquio. Anunciou a troca de amabilidades entre Anderson Silva e Chael Sonnen em um estádio com capacidade de 80 mil pessoas no Rio. Pelo visto, o Engenhão virou o velho Maraca.
Bola de lixo. Mídia caolha. Bastou Messi marcar três gols para a papagaiada voltar: ‘hat-trick’. Coisa de metido, o mesmo que ‘double-double’ e outras patacoadas da NBA. Nada se cria, tudo se copia.
Bola sete. “Compromisso com a Fifa não obriga o Brasil a liberar a maconha nos estádios durante a Copa. E não se fala mais nisso, ok?” (de Tutty Vasques, no ‘Estatão’ – pano rápido).
Dúvida pertinente. Gritar olé contra o Coruripe é bullying?
