quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Leão ruge contra os brincos de Casemiro; 'Dagol' faz 'Mega-Sena'

Devagar, devagarinho... o rei Leão vai colocando as manguinhas de fora na selva tricolor.

Há poucos dias, ele cruzou com o volante Casemiro no CT da Barra Funda e, ao pé de ouvido, sussurrou: ‘Dois brincos em cada orelha? Isso não... ‘

No dia seguinte, o garoto apareceu com outro visual para treinar: apenas um brinco de cada lado. Marotamente, Leão sorriu.

Aos poucos, ele vai se soltando, mostrando as garras e deixando a cartolagem feliz da vida, já que segue fielmente a cartilha ‘faça tudo o que seu mestre mandar’, elaborada pelo popular ‘Juvenal Antena’ após a demissão de Adilson Batista.

Mas mesmo cumprindo as ordens do domador são-paulino até o último pelo da juba, Leão dificilmente emplacará 2012 no Morumbi.

O prazo de validade somente será alterado se grifes como ‘Muriçoca’ Ramalho, Felipão, Autuori e ‘pofexô’ Luxemburgo continuarem indisponíveis.

O atacante Dagoberto também deverá limpar o armário antes da ceia de Natal. Ele acertou na ‘Mega-Sena’ da bola: R$ 4 milhões na mão, R$ 400 mil por mês e cinco anos de contrato com o Internacional. Por baixo, R$ 24,4 milhões em 60 meses.

De duas uma: ou o Colorado nada em dinheiro, ou uma das feras do Beira-Rio (Leandro Damião e Oscar) está de partida para a Europa.
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Gato na tuba. O relacionamento entre os quatro grandes paulistas e o pessoal do Showbol é dos mais amistosos. Lembra a turma do MMA no octógono. Felizes da vida, Santos, Corinthians, São Paulo e Palmeiras classificam o torneio de pirata da perna-de-pau por usar a imagem dos clubes sem autorização. O enxoval tem outros patrocinadores e só não mostra o escudo do time. Os coirmãos estudam ação conjunta. O pessoal do ‘Showbol’ alega que a disputa tem caráter social, já que ajuda ex-atletas. É, pode ser.

Sugismundo Freud. Na repressão, é abatido quem não cede - e quem cede também.

Mãe Dinah. Com a sabedoria de três prêmios de melhor do mundo, o fofo Ronaldo jogou um caminhão-tanque de água congelada em Neymar & Cia: o garoto já foi longe demais ao ficar entre os 23 que disputarão o trono da Fifa. Se estivesse no Real Madrid, seria ‘top3’. Fácil.

Vaga-lume. Há uma boa razão para os periquitos em revista dormirem em paz... desde que acreditem nos matemáticos de plantão. As chances de o Palmeiras visitar novamente a segundona são de 1%. O Coelho lidera a tabela dos candidatos ao inferno com 99%, à frente de Avaí (93%), Furacão (78%), Ceará (69%), Raposa (33%), Bahia (17%) e Galo (10%).

Twitface. Nada mais ridículo do que em momentos decisivos os ‘professores’ como Tite e Caio Júnior mandarem um recado ao apito amigo: não erre a favor nem contra. Balela. Se sua senhoria der uma mãozinha, ficarão mais felizes que criança em parque de diversão.

Carrossel. De bobo os holandeses não têm nada. Mesmo sem a vaga garantida na Copa de 2014, eles já mexem os pauzinhos para ter como sede a Cidade Maravilhosa dos bueiros voadores. Querem suar no ninho do urubu e refrescar a cuca em um cinco estrelas no Leblon. Na última passagem pelo Rio, em junho, a turma da Laranja caiu na gandaia, sempre muito bem acompanhada.

Gilete press. De Nelson Barros Neto, na ‘Folha’: “Os quatro principais times do Rio amargam confiscos de renda a cada partida disputada. Ao todo, o quarteto deixou de abocanhar R$ 3,6 milhões ou quase 40% do lucro líquido de seus jogos. Juntas, as equipes devem mais de R$ 1 bilhão (...). Até o momento, o Vasco desembolsou R$ 1,115 milhão, contra R$ 1,058 milhão do Fluminense [a penhora também levou R$ 966 mil do Flamengo e R$ 450 mil do Botafogo]. O Vasco tem até quatro penhoras diferentes por jogo.” Que maravilha!

Tititi d’Aline. O ex-ministro Orlando Silva parece ter convencido boa parte dos brasileiros de que é mesmo inocente no escândalo do Segundo Tempo com prorrogação. Ao entrar num bar em Brasília, ele foi homenageado com estrepitosa salva de... vaias.

Você sabia que... o Bahia não perde para o São Paulo na Boa Terra há 40 anos?

Bola de ouro.
Victor Valdés. O goleiro quebrou o recorde de 824 minutos sem ser vazado com a camisa do Barcelona. A marca pertencia a Miguel Reina, pai de Pepe Reina (goleiro do Liverpool), obtida em 1973. O Barça não leva gol há nove jogos. Menção honrosa: Messi, 202 gols pelo clube catalão.

Bola de latão. FPF. A nobre entidade paulista, capitaneada pelo palmeirense Marco Polo del Nero, decidiu manter a mesma fórmula de campeonato em 2012. Uma chatice só: 19 rodadas na primeira fase, quartas e semifinais em apenas um jogo e mata-mata na decisão.

Bola de lixo. Willians. O volante deu cano no sábado e agora colhe os frutos no Flamengo: multa de 30% no salário de R$ 130 mil e treino em separado.

Bola sete. “Sou bonzinho, mas não sou bobo” (do presidente Arnaldo Tirone, o Pituca, aos periquitos inimigos – há controvérsias).

Dúvida pertinente. Neymar já está no mesmo patamar de Messi e Cristiano Ronaldo?