domingo, 2 de outubro de 2011

Palmeiras e seus demônios

O Palmeiras não consegue exorcizar seus demônios. Vive às turras com jogadores acima da média e treinadores de ponta que vestem a camisa verde. Entre os dirigentes, prevalece a discórdia. Não há um minuto de paz.
Kleber, Valdivia e Luis Felipe Scolari são a bola da vez. As facções organizadas e até o torcedor comum já estão em campanha pela saída dos três ídolos do Palestra Itália. É o início de uma guerra sem trégua.
Tem sido assim não é de hoje. Para não viajar muito no tempo, basta lembrar que em 2008 o alvo era Vanderlei Luxemburgo e Keirrison. Um ano depois, Diego Souza, Vagner Love e Muricy Ramalho. Nenhum deles permaneceu ‘vivo’ no clube.
Dirigentes eram excomungados, dentro e fora do Palestra, até a oposição abocanhar o poder novamente. E hoje vivem os melhores dias da saga Poderoso Chefão.
Assim caminha o Palmeiras. Os ídolos, jogadores importantes e treinadores são perseguidos até se renderem aos medíocres. Beira ao insuportável.
O empate diante do lanterna América-MG neste sábado à noite foi só mais um passo rumo ao abismo.