A escalação de Maicon se confirmou um mérito de Mano Menezes. Em vez do medo de mexer no time, de preservar um jogador apenas para não evidenciar suas falhas, Mano preferiu fazzer bem ao time. E Maicon fez muito bem.
Isso à parte, a melhor avaliação da atuação do Brasil na vitória sobre o Equador veio do próprio treinador: "Precisamos melhorar mais."
Pura verdade.
O Brasil melhorou na movimentação dos quatro homens de frente, que trocaram mais de posição e não foram estático. Em compensação, a proteção à defesa piorou, Lucas Leiva e Ramires, Lúcio e Thiago Silva falharam até mesmo nos lances em que a culpa exclusiva deveria ser atribuída a Júlio César.
Por exemplo, o primreiro gol. Está claro que o culpado é Júlio César, que levou um peru.
Mas como levar um gol de tiro de meta do adversário e não lembrar disso? Elizaga cobrou o tiro de meta, a bola picou à frente de Lucas Leiva, de Thiago Silva e de Lúcio, chegou a Felipe Caicedo e ele fuzilou, par ao frango do ex-melhor goleiro do mundo.
O Brasil teve Maicon monstruoso, Robinho bem, péssima atuação de Ganso -- líder de assitências do torneio, mas de atuações apagadíssimas -- erros da defesa, boas atuações de Neymar e Pato... Mas o futebol de quarta-feira não dá garantia, nem confirança, de bom resultado contra o Paraguai.
Enfim, o Brasil evolui no ritmo normal para um time em formação.
Evolui em ritmo lento para um time em competição.
