Nem a genialidade de Ganso, nem as traquinagens do moleque Neymar. Desta vez, funcionou o extraordinário DNA ‘ofensivo’ de ‘São’ Rafael.
Com defesas sensacionais, o goleiro garantiu a classificação do Santos às quartas de final da Libertadores, no empate sem gols com os mexicanos do América, em Querétaro.
Em nenhum momento a equipe lembrou o ‘Santástico’ do segundo tempo do confronto com o Tricolor pelas semifinais do Paulistinha.
Passou mais sufoco que passageiro à espera de ônibus em dia de enchente. Sempre acuado pelos mariachis, o time da Baixada defendeu-se como pôde. Quando vacilou, foi salvo pelo goleiro. Em oito jogos com ‘Muriçoca’ Ramalho, a equipe tomou apenas dois gols.
Agora, dificilmente deixará de cruzar com o Cruzeiro nas quartas. E vai precisar muito mais do que as luvas milagrosas de ‘São’ Rafael para não ficar pelo meio do caminho e o sonho do tri virar pesadelo.
Mudando de ganso para pato, nos passos da chimarrita... A situação do Grêmio é bem menos desesperadora do que se pensava após degustar o indigesto ‘pratto’ chileno no Olímpico.
O time precisa apenas de uma vitória por dois ou mais gols de diferença sobre a Universidad, nesta quinta, em Santiago.
Há somente um pequeno problema: ainda não venceu fora de casa nesta Libertadores – dois empates e dois fracassos.
Ao longo de sua história no torneio, o Grêmio também possui retrospecto favorável fora de casa: 19 vitórias, 16 empates e 29 derrotas.
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Bambalas. Felipão adora colocar pilha em chuteira. Ao ser questionado sobre o recorde de 23 vitórias consecutivas do Coritiba, adversário dos periquitos em revista na Copa do Brasil, rasgou elogios à façanha: desqualificou o nível dos adversários da equipe paranaense. Só faltou chamá-los de arimateias.
Sugismundo Freud. Quem cedo madruga vira zumbi à tarde.
Ô coitado! A Fiel respira aliviada. O imperador Adriano cumpre à risca o que prometera: após uma semana no Rio, não apareceu no clube para fazer fisioterapia – operou o tendão do pé esquerdo. Por um daqueles azares da vida, o voo partindo da Cidade Maravilhosa atrasou e o atacante não teve condições de cumprir o horário pré-estabelecido no dia 22.
‘Twitface’. O esporte bretão nacional é mesmo uma usina de surpresas conhecidas. O Clube dos 13 também deixou a Rede TV contando carneirinhos e se bandeou para o lado da Globo na disputa pelos direitos do Brasileirão.
Mil e uma noites 1. O atacante Emerson deixou as portas abertas no Fluminense. Abriu o coração para dizer que outros jogadores também cantaram no ônibus da delegação o ‘bonde sem freio’ do urubu; que seu relacionamento com Fred era semelhante ao de touro com toureiro por ter marcado o gol do título brasileiro em 2010; que o hermano Conca é um amor; que Souza está sendo perseguido por ser seu amigo; que o interino Enderson Moreira é fantoche; e que deixou dinheiro nas Laranjeiras para construir um novo vestiário, comprar vasos e matar os ratos. De acordo com o Globoesporte.com, o ‘Sheik’ abriu mão de R$ 5 milhões na rescisão de contrato.
Mil e uma noites 2. Ao saber dos inúmeros elogios de Emerson, o presidente Peter Siemsen abriu um largo sorriso e, depois, retribuiu a chuva de confetes: o Fluminense cansou de resolver problemas particulares do jogador; no Uruguai, o ‘Sheik’ deu o maior prejuízo ao quebrar objetos do quarto com arma de ar comprimido; depois que ele saiu, afastado pelo conjunto da obra, o grupo ficou mais unido e aguerrido.
Viva voz. O menino Neymar deve reforçar mais um pouco o cofrinho da cabeceira. A Oi pretende convencê-lo a cortar a linha da Nextel.
‘Olha os home’. A cidade de Juazeiro do Norte, no sul do Ceará, festeja a caça aos gatos: a Polícia Federal investiga esquema de falsificação de documentos para reduzir a idade de jogadores e valorizá-los em futuras transações no país e no exterior. A operação Peter Pan Cariri (alusão ao personagem que deseja continuar criança) já enquadrou empresários, atletas e pais. Uma das visitas foi ao Centro de Treinamento Cariri, conhecido por ‘descobrir novos talentos’
Tiro curto. De um são-paulino sobre a substituição de Marlos por Luís Fabiano: é a mesma coisa que trocar a Dercy Gonçalves pela Gisele Bündchen.
Gilete press. De Paulo Julio Clement, no ‘Marca Brasil’: “Está tudo bem no Flamengo, mas Vanderlei Luxemburgo tem confessado uma preocupação com o excesso de entusiasmo de seus jogadores: fora do campo. São muitas as atividades que têm atribulado a vida noturna do elenco. Mas, se serve como consolo, Vanderlei deve saber que Muricy começa a viver a mesma sensação no Santos. Enquanto as equipes vencem, tudo bem. Mas quando houver um tropeço, a carruagem poderá virar abóbora.” E as corujas vão chorar.
Tititi d’Aline. A galera está empolgada com o time das causas impossíveis nos últimos anos, o Fluminense. Em 24 horas, o pacote ‘Boeing Tricolor’ foi fechado. Por R$ 1.600, o torcedor terá vaga em avião fretado, hospedagem, jantar, ingresso e camisa do clube para assistir o jogo contra o Libertad, do Paraguai.
Você sabia que... 95.701 torcedores assistiram a classificação do Barcelona no Camp Nou (apenas 3.653 lugares ficaram vagos)?
Bola de ouro. Barcelona. Sob os gritos de olé, colocou o Real Madrid para correr na Liga dos Campeões.
Bola de latão. Kaká. O meia continua mais enrolado no Real Madrid que salgadinho de salchicha em festa de criança.
Bola de lixo. Velódromo do Rio. Depois dos 15 minutos de fama em uma novela global, ele deve ser demolido, já que não atende as exigências para receber a Olimpíada de 2016. Ele custou a bagatela de R$ 14 milhões e serviu de palco para o Pan (demônio) carioca.
Bola sete. “Messi é excelente, muito criativo e talentoso, mas é muito baixinho e não sabe cabecear” (do rei Pelé, liberado pelo empresário Edson Arantes do Nascimento, para falar sobre a ‘Pulga’ que encanta o mundo).
Dúvida pertinente. Tite resistirá a um vice-campeonato?
