Entre janeiro e abril, o São Paulo acertou a realização de cinco shows no Morumbi. Arrecadou em média R$ 1,3 milhão em cada um. São R$ 6,5 milhões em menos de quatro meses. Quantia suficiente para cobrir quase a metade dos gastos anuais com o estádio, que são de aproximadamente R$ 14 milhões.
Apesar de satisfeita com as receitas geradas, a diretoria quer diminuir o ritmo. Teme descaracterizar o Morumbi como estádio de futebol, sua vocação natural. E quer que a equipe dispute os mata-matas do Paulista em casa. A ideia é só alugar o estádio durante essa fase da competição se as apresentações não impedirem as partidas.
No segundo semestre, o plano é realizar no máximo quatro shows. O desejo de impor limites é um sinal de que o clube começa a sentir o efeito colateral do aumento de receitas provocado pelo aluguel do estádio. Mandar jogos fora casa é desconfortável para jogadores, dirigentes e torcedores.
