Ele não é o melhor técnico do mundo, tampouco um mero personagem folclórico. Mas é capaz de montar equipes competitivas mesmo sem elencos estelares. Foi o que realizou no Botafogo em 2010. O sexto posto na Série A foi o melhor resultado desde o título nacional de 1995. E no mesmo ano da conquista do Estadual, em cima do Flamengo, após um tri-vice para os rubro-negros.
Questionar uma decisão ou outra de Joel faz parte, claro. Ele cometia seus erros, é evidente. Mas daí a achar que sua simples saída tornará a equipe alvinegra nova sensação do futebol brasileiro, vai uma enorme distância. Ele, nitidamente, não queria sair. O presidente Maurício Assumpção também não parecia feliz com o adeus. Tanto que os dois se emocionaram na entrevista coletiva.
O torcedor do Botafogo que desejou a demissão do treinador, que o chamou de burro por substituir um jogador (Everton) que pedia para sair, corre o risco de chorar em breve.
Joel Santana: fora do Botafogo