quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Criticado, Guerrero revela 'sacrifício' no Flamengo: 'Estou tomando infiltrações'


Guerrero revela 'sacrifício' no Flamengo: 'Estou tomando infiltrações'
Após chegar ao Flamengo com status de "salvador da pátria" com o fim da Copa América, torneio no qual foi artilheiro pela seleção peruana, Paolo Guerrero teve bom aproveitamento em seu início, mas sofreu com uma lesão no tornozelo direito e, atualmente, amarga um jejum de gols que já dura mais de um mês. Criticado pela torcida, o camisa 9 revelou que não está 100% fisicamente.  O atacante disse que ainda sente dores no local e que tem jogado à base de infiltrações.


"Tive uma lesão muito forte e fiquei três semanas parado, agora estou voltando. Ainda tenho um pouco de dor, o que me impede de fazer alguns movimentos. Mas os médicos dizem que isso vai passando conforme vou jogando. Ontem tomei infiltração para ver se melhora, hoje melhorou muito. Espero que fique assim até domingo, pois será um jogo importante para nós. Fico tranquilo, me cobrando nos treinos e fazendo todo o esforço para pegar ritmo novamente. É isso que quero", declarou.
O período em que Guerrero ausentou o ataque rubro-negro por seis jogos e foi substituído por Kayke, no início do returno,curiosamente, foi a etapa do campeonato em que o Flamengo teve uma arrancada, com a chegada de Oswaldo de Oliveira. Por isso, ele vem recebendo críticas de alguns torcedores, que defendem a volta do reserva em seu lugar.
 
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Guerrero diz que a cobrança tem que ser para todos os jogadores e admite: 'Temos que melhorar'
Um dia antes da partida contra o Atlético-MG, o peruano se uniu a delegação e voltou ao time, participando também da derrota no clássico contra o Vasco. Nesta quinta, o atacante treinou normalmente e deve ser opção para domingo.
"Quero ajudar o Flamengo, mais ainda pela situação em que a gente está. Infelizmente essa lesão me deixou três semanas fora dos campos. Estou voltando, fazendo todo o esforço fisicamente. Treinei só sábado com o time e fui para o jogo contra o Atlético-MG. Depois veio o outro jogo contra o Vasco. Mas estamos aqui, estou pegando meu ritmo, conversando com meus companheiros e com o treinador, que precisa de mim. Espero que esse incômodo que tenho no pé não exista mais no domingo. Infelizmente no último jogo isso me incomodou muito, me impediu de fazer muitos movimentos. Hoje fizemos um coletivo e não me incomodou em nada, porque tomei uma infiltração ontem. Espero que siga assim, porque senão vou ter que tomar outra infiltração para jogar domingo.", contou o jogador, sem descartar uma nova aplicação no tornozelo para a partida do fim de semana.
 
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Guerrero destaca o entrosamento que o Flamengo vem adquirindo
O confronto contra o Joinville, inclusive, será o último a ser disputado no horário matutino, já que a CBF, em resolução na última quarta, decidiu suspender os jogos às 11 horas (de Brasília) após diversas reclamações por parte de dirigentes e jogadores. Para Guerrero, jogar futebol no Maracanã, em plena manhã carioca, é um desafio tremendo.
"Os jogos às 11h são difíceis. Não sei como vai estar a temperatura, mas normalmente aqui no Rio é bem sol e abafado. Fico incomodado jogando nesse horário. Eu acordo muito cedo, porque sempre vou para o café, mas tem jogador que acorda mais tarde. Jogar de manhã é diferente, algo novo para todos os times", declarou o peruano, que atuou uma vez neste horário diante do Palmeiras, em São Paulo, pela última rodada do primeiro turno.
Ao falar sobre a pressão da torcida rubro-negra, Guerrero minimizou as críticas, e garantiu que não sofre mais no Flamengo do que em qualquer outro lugar.
"Não, que acho que em todos os times (a torcida) pega no pé. É normal. Quando as coisas não estão saindo como a torcida quer, sempre vai ter cobrança. É isso que estamos passando agora. Mais ainda nessa briga por G-4, que é um objetivo nosso. O torcedor sempre vai ficar bravo porque sempre quer ver o time vencer, independentemente de quem faça o gol. Ele não quer ver meu gol e o time perder. Não sei só fazer gols, mas também dar passe para gols. A gente tem que melhorar em muitos aspectos, mas peço calma. Não jogo sozinho, temos um elenco com qualidade", ponderou.
Com o Flamengo a quatro pontos do G4, Guerrero sabe que uma vitória diante do fragilizado Joinville, que ocupa a lanterna, é substancial nesta reta final de competição.
"Quanto mais pressão é melhor pra mim, eu fico tranquilo. Demos uma melhorada, o time está se entrosando e precisamos ter calma. Chegaram muitos jogadores novos para o time e o entrosamento sempre é difícil, mas nosso objetivo é ficar entre os quatro", garantiu.