GAZETA PRESS
Em um encontro realizado nesta quinta-feira na sede da CBF, no Rio de Janeiro, representantes dos clubes participantes da Liga Sul-Minas-Rio saíram animados com a postura da entidade para a realização do torneio no próximo ano. A nova competição teria seis ou oito datas em 2016 e dez ou doze equipes, mas ainda faltam algumas outras definições, como o contrato de transmissão de TV.
A CBF pediu um prazo de 48 horas para dar uma resposta sobre a criação do campeonato. Os presidentes de Atlético-MG, Atlético-PR, Flamengo, Fluminense, Cruzeiro, Coritiba e Avaí estiveram presentes na reunião no Rio nesta quinta. Além desses times, também fazem da Liga parte Internacional, Grêmio, Joinville, Figueirense, Chapecoense e Criciúma.
Alexandre Kalil, ex-mandatário do Atlético-MG e CEO da Liga, foi um dos que deixou o local otimista após a conversa com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.
"Surpreendentemente espetacular. A Liga está montada. Vamos colocar em seis datas. O problema é político. O problema jurídico sabemos que não existe. O presidente ficou de me comunicar. O importante é que ele falou que está de acordo, que é um avanço e que a CBF quer abraçar a ideia", disse Alexandre Kalil, ao site "Lancenet".
Os dirigentes dos clubes entregaram um estatuto pedindo à CBF para que o torneio da Liga Sul-Minas-Rio seja criado. A autorização da entidade que comanda o futebol brasileiro é necessária para isso.
A grande polêmica envolvendo o assunto é quanto à disputa dos Campeonatos Estaduais. No Rio de Janeiro principalmente, onde Flamengo e Fluminense estão brigados com a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), os dois clubes pretendem jogar o Carioca com os reservas ou juniores.
As federações de Rio de Janeiro e Minas Gerais são contra a Liga, enquanto Paraná e Rio Grande do Sul esperam a decisão da CBF. Santa Catarina é a única a favor do certame.