quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O novo Atlético sem Diego Tardelli… e sem sentir falta de seu ídolo

Levir Culpi assumiu de cara para o repórter Diego Bertozzi, do Fox Sports, que o Atlético muda sem Tardelli: “Fica diferente, sim!'' E tratou de explicar que Pratto se tornará referência na grande área e seu time funcionará de maneira diferente da reta de chegada da Copa do Brasil, quando Tardelli e Guilherme  se mexiam sem parar. Quando não era Guilherme machucado, podia ser Carlos na frente, às vezes sem ninguém fixo na grande área.
O Atlético se acostumou ao novo sistema, a ponto de Lucas Pratto aproveitar a jogada típica do Independência. Lateral cobrado por Marcos Rocha, gol de cabeça do artilheiro do Campeonato Argentino pelo Vélez.
O primeiro tempo contra o Shakhtar, o mais brasileiro dos clubes da Europa, foi tão bom, que Leonardo Silva fez 3 x 0 aos 44 minutos e o Galo foi para o intervalo com 3 x 0 a seu favor.
E voltou com Dodô no lugar de Pratto. Não havia mais um centroavante típico, mas um garoto de mobilidade e finalização impressionantes. Aos 9 da segunda etapa, velocidade de Dodô. Gol!
Com 4 x 0, o Atlético descansou, mas não a ponto de não entender o que mudou: “Demoramos para entender a mudança do sistema tático'', disse Leonardo Silva.
Mas foi melhor do que os jogadores, a torcida e a comissão técnica do Atlético imaginavam.
De tão bom, o jogo teve até um momento inesquecível, quando o técnico romeno Mircea Lucescu reclamou de um pênalti inexistente sobre Bernard e invadiu o campo até a metade dele protestando contra o árbitro Igor Benevenuto.
O Shakhtar recebe o Bayern nas oitavas-de-final da Champions League no dia 17 de fevereiro.


Um dia depois, o Atlético estreia na Copa Libertadores contra o Colo Colo, em Santiago.