Falta um ano e meio para os jogos olímpicos do Rio e já algum tempo o Brasil perdeu o bonde para se tornar, senão uma nação olímpica, um país realmente candidato ao top 10 do quadro de medalhas dos jogos olímpicos. Esse é o objetivo traçado pelo COB, ficar entre os 10 melhores países em número total de medalhas, não em número total de ouros.
Isso posto, a revelação a seguir vai machucar os nossos cotovelos. É claro que ano que vem tem mundial de piscina longa e em 2016, um mês antes dos Jogos do Rio, acontecem as disputadíssimas seletivas para a seleção americana que vai nadar nas Olimpíadas brasileiras. Só que a essa altura a geração de nadadores americanos para os jogos de 2020 em Tóquio já está sendo forjada. São atletas de 18 anos ou menos que podem até se meter entre os favoritos para 2016, mas que estarão no auge e dando resultados em 2020.
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Hoffer,16 anos. 100m livre abaixo de 43s
Daqui em diante é aquela história, "anotem esses nomes": Ryan Hoffer tem apenas 16 anos e recentemente se tornou o primeiro atleta nessa faixa etária a completar os 100m livre em menos de 43s. Nada também os 50 livre além dos 100m costas e borboleta.
Andrew Seliskar é desde já candidato a vaga no Rio em 2016 nos 200 borboleta, prova em que conquistou a medalha de ouro no Pan Pacífico junior somada a medalhas de ouro também nos 200 e 400 medley, um ano depois de brilhar no mundial junior de 2013.
Entre as meninas Kathleen Baker conquistou um surpreendente segundo lugar no campeonato nacional do ano passado aos 17 anos e é candidata a vaga já para os jogos de 2016. Dona de quatro medalhas no mundial junior de 2013 pode ficar com a vaga de uma das Elizabeths, Beisel ou Pelton em caso de um pequeno vacilo.
Andrew Seliskar é desde já candidato a vaga no Rio em 2016 nos 200 borboleta, prova em que conquistou a medalha de ouro no Pan Pacífico junior somada a medalhas de ouro também nos 200 e 400 medley, um ano depois de brilhar no mundial junior de 2013.
Entre as meninas Kathleen Baker conquistou um surpreendente segundo lugar no campeonato nacional do ano passado aos 17 anos e é candidata a vaga já para os jogos de 2016. Dona de quatro medalhas no mundial junior de 2013 pode ficar com a vaga de uma das Elizabeths, Beisel ou Pelton em caso de um pequeno vacilo.
A organização americana vai além. O país já planeja 2024. Quatro cidades disputam o direito de receber a maior festa do esporte: Los Angeles (sede em 1932 e 1984 e derrotada por Chicago para a disputa com o Rio para os jogos de 2016), e as estreantes Washington, Boston e San Francisco. A última vez que os EUA receberam as olimpíadas de verão foi em Atlanta 1996, os últimos jogos sediados pelo país foram os de inverno de 2002 em Salt Lake City. O resultado da disputa entre as quatro cidades americanas será conhecido em janeiro. Pelo mundo a Itália já lançou a candidatura de Roma, a Alemanha planeja lançar Berlim ou Hamburgo para sede de 2024 ou 2028, Paris define no começo do ano se entra na concorrência e Baku, no Azerbaijão e Doha, no Catar, derrotadas por Tóquio para 2020 também podem entrar na briga.
