quinta-feira, 1 de maio de 2014

Guardiola e Mourinho têm muito o que refletir. Qual deles será humilde o bastante para isso?

Arte
O famoso ônibus do Chelsea, pilotado por José Mourinho: destruído pelo forte Atlético de Madrid
O famoso ônibus do Chelsea, pilotado por José Mourinho, que foi um mero manobrista: destruído pelo forte Atlético de Madrid
Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br
José Mourinho tinha 180 minutos para tentar vencer o Atlético de Madrid. Optou por tentar a vitória em 90, no jogo de Londres. De repente se viu com menos de 20 minutos pela frente e perdendo por 3 a 1. Um castigo ao pragmatismo exagerado, desnecessário.
O time espanhol, pelo contrário, agrediu sim na casa do inimigo. Mostrou claramente que por maior que seja seu poder de marcação, sua capacidade defensiva, também sabe agredir, atacar. Mostrou longe de seu estádio maior repertório ofensivo do que em casa.
Time mais limitado, mais barato, com menos jogadores estelares, mas com coração e aplicação. E conjunto, claro. Belo trabalho de Diego Simeone, que tira leite de pedra à frente de um grupo valente de atletas que superam qualquer expectativa. Bela história.
Quanto ao português, foi um mero manobrista nessas semifinais. Logo ele, um técnico capaz, com currículo, que sabe montar times de diferentes perfis. Logo ele, tão seguro de si, mas desta vez dependente de uma estratégia cautelosa além da conta.
Após a eliminação do Bayern, Pep Guardiola tem muito o que pensar, o que refletir, sobre suas estratégias de jogo pensando no futuro em como enfrentar adversários como o Real Madrid. Mourinho também. Qual deles será humilde o bastate para isso?
Uma missão do blogueiro é acompanhar a seleção inglesa até o final da Copa 2014. Acesse conteúdo sobre o time conhecido como "Three Lions" aqui no blog ou no Canal Inglaterra do site clicando aqui
Reuters
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