quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Com fracasso na mediação, W. Torre e Palmeiras já se preparam para disputar estádio na arbitragem

almeiras e W. Torre já não têm esperança de solucionar o impasse pela divisão das cadeiras do Allianz Parque com mediadores. As reuniões dos últimos meses não produziu avanços. Os dois lados já consideram inevitável avançar para a arbitragem, por contrato realizada por especialistas da Fundação Getúlio Vargas. A tendência é chegar a esse colegiado.
O impasse se dá porque a W. Torre julga ter direito de vender todos os 43 mil lugares do novo estádio, enquanto o Palmeiras entende ser obrigado apenas a entregar 10 mil cadeiras especiais. Independentemente da quantidade de cadeiras negociada pela W. Torre, a construtora deve remunerar o clube pelo preço do ingresso equivalente à arquibancada em todos os jogos. Isso pode dar ao Palmeiras renda equivalente a R$ 1,8 milhão por partida. No ano passado, a maior arrecadação foi de R$ 1,3 milhão em uma partida da Libertadores.
O contrato entre Palmeiras e W. Torre é omisso quanto ao número de cadeiras negociadas, mas o clube argumenta ter negociado desde a aprovação pelo Conselho Deliberativo. A escritura não é omissa. Diz que a W. Torre venderá 10 mil cadeiras especiais. À frente, trata de todos os lugares com os números de cada setor e refere-se a cadeiras. O estádio inteiro terá cadeiras.
A direção do Palmeiras sabe que a arbitragem pode levar até dois anos. Nesse período, não está claro se o estádio pode ser inaugurado com o dinheiro depositado em juízo até a solução ou se o impasse adiará a inauguração do Allianz Parque. A W. Torre indica a seus funcionários que pretende ter o novo palco pronto em junho de 2014.