quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Tricolor troca o caviar pelo arroz com feijão no mercado da bola. Uma boa jogada?

Estrela maior no lançamento da candidatura de Carlos Miguel Aidar ao trono do soberano São Paulo, 'Juvenal Antena' traçou um raio X do futuro do clube.
Depois de muito blá-blá-blá, devidamente rebuscado como é de seu feitio, o eclético cartola deixou a torcida mais feliz que tamanduá em banquete de formiga.
Os investimentos do clube para a próxima temporada serão direcionados prioritariamente aos chamados carregadores de piano.
Nada de estrelas. Ou melhor, só se aparecer um negócio da China. De pai para filho.
'Juvenal Antena' quer jogadores ambiciosos. Que olhem a bola como um prato de comida.
Chega de torrar dinheiro com atletas que são badalados, exigem muita ousadia financeira, mas na hora 'h'... tropeçam na caxirola e/ou na soberba.
Qualquer semelhança com o xerife sem estrelas Lúcio, o meia Jadson e o lateral Cortez não é mera coincidência, é a mais pura verdade.
O mandachuva e raios do reino dos engomadinhos de colarinho branco acredita ter chegado a hora de apostar em Luis Ricardo, ex-lateral da Lusa, e Roger Carvalho, ex-zagueiro do Bologna.
As estrelas deixarão de brilhar nas contratações do Tricolor, principalmente em um ano de Copa do Mundo, de cascalho curto para os clubes.
Sai o caviar, entra o arroz com feijão no cardápio do Morumbi para 2014. Uma boa tacada tricolor ou mais Juvenal, nem a pau?
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Cartada final. A Macaca é a última esperança dos paulistas de chegar a Libertadores e manter uma tradição de 15 anos. Depois de 1998, pelo menos um representante de São Paulo sempre participou do torneio continental. A briga da Ponte pelo caneco da Sul-americana começa contra os argentinos do Lanús, Pacaembu, com o apoio de corintianos, são-paulinos, santistas e palmeirenses. Pela primeira vez em seus 113 anos de história, a Macaca alcança a final de um torneio internacional. Dá-lhe, Ponte. Jogai pelos coirmãos.
Sugismundo Freud. O rio sempre atinge seus objetivos porque sabe contornar os obstáculos.
Xeque-mate. O meia Cícero colocou a calculadora para funcionar após marcar 14 gols no Brasileirão e chegou à conclusão de que merece um pequeno reajuste no pão nosso de cada dia. Nada excepcional. Apenas 100%, o que lhe garantiria R$ 500 mil por mês. Cícero tem contrato com o Peixe até dezembro de 2014. De acordo com o 'Estadão', ele já recebeu um aumento de R$ 50 mil quando pintou uma proposta do Borussia Moenchengladbach na última janela de transferência. Há quem jure que Cicero está de malas prontas no aquário da Vila Belmiro.
Dona Fifi. Botafogo a caminho da maioridade: 18 anos sem curtir a disputa de uma Libertadores.
Fogo amigo. Cartolas de federações fazem biquinho. O convite do Circo Brasileiro de Futebol para assistir o sorteio dos grupos da Copa é individual. Nada de acompanhante a tiracolo no resort da Copa do Sauípe, como é useiro e vezeiro nos rega-bofes da pátria de chuteiras. Zé da Medalha vai ter que se virar nos 30 para recuperar o humor da turma e não perder votos para a oposição na eleição do próximo ano.

Twitface. Brasileirão: o primeiro sutiã a gente nunca esquece.
Tititi d'Aline. O pulo para o boxe profissional deverá render a Esquiva Falcão pelo menos US$ 2 milhões (R$ 4,6 milhões). Prata na Olimpíada de Londres, em 2012, o brasileiro assinou com a Top Rank, considerada a empresa bambambã do pugilismo profissional. Esquiva lamentou ter nocauteado o amadorismo, já que vivia como rei: desde que conquistou a medalha, ano passado, não viu um tostão do Bolsa Pódio (R$ 5 mil mensais). Toca o hino!
Gilete press. Do ‘sargento' Felipão, ao ‘New York Times': "Sou criticado no Brasil por dizer o que penso, mas eu acredito que se você não pode jogar bonito e vencer, tem que encontrar outra forma de jogar. Tem que jogar feio. Jogar bonito e vencer é ótimo, mas jogar bonito e perder é horrível. Quem diz o contrário é um idiota." Brasil, ame-o ou deixe-o.
Você sabia que... o Brasileirão vai terminar sem um paulista entre os quatro primeiros depois de 25 anos, quando Bahêa, Inter, Flu e Grêmio deram as cartas?
‘Bola de ouro'. Mamãe Fifa. Preocupadíssima com o bem-estar dos atletas, a nobre entidade decidiu manter jogos às 13 horas na Copa. Mais importante que a saúde dos jogadores é o tilintar das moedas no cofre de Joseph Blatter e companhia bela.
Bola de latão. RJX. Apostou nos saques do mecenas Eike Batista e quebrou a cara. O empresário retirou o carimbo principal do enxoval do campeão da Superliga masculina de vôlei. Ele investia algo em torno de R$ 10 milhões por ano na equipe, que começará a ser chamada de RJ Esportes.
Bola de lixo. Eu-rico Miranda. O capitão gancho ressurgiu de onde jamais deveria ter saído, das catacumbas do mar morto. Sai da rede, vascaíno!
Bola sete. "A grande verdade é que existe apartheid no futebol brasileiro. E vai ficar ainda pior nos próximos anos, com Corinthians e Flamengo ganhando muito e a maioria só migalhas" (do presidente da Ponte, Márcio Della Volpe, que banca uma folha salarial de R$ 1,5 milhão, cinco vezes menos que a do Corinthians - é, pode ser).
Dúvida pertinente. Caça-Rato, o melhor reforço para o Vasco?