segunda-feira, 3 de junho de 2013

A melhor resposta foi a honestidade de Felipão: "Falta fazer muita coisa!"

Na entrevista coletiva de sábado, antes do jogo, uma das últimas perguntas foi se Felipão pensava ainda faltar muita coisa para fazer a seleção brasileira ser um time. Sua resposta: "Falta. Falta muita coisa." Claro que falta. A equipe das trocas de treinadores e de jogadores nos últimos três anos ainda não existe.

Contra a Inglaterra, a seleção teve bons e maus momentos. Melhores no primeiro tempo, que controlou e criou chances de fazer 1 x 0, do que no segundo. Principalmente depois de Felipão tirar Oscar para escalar Lucas. A saída do único meia desarticulou o meio-de-campo.

Ao mesmo tempo, Roy Hodgson colocou Chamberlain e fez sua equipe transformar o 4-2-3-1 em 4-3-3. O Brasil demorou bons sete minutos para entender o que se passava. Levou o empate.
E depois a virada, num vacilo de Thiago Silva -- não foi bem o capitão brasileiro.

De positivo, a segurança de David Luiz e a entrada de Hernanes, ótimo nos passes, autor do chute na trave na origem do gol de Fred.
De ruim, atuação abaixo do que pode de Thiago Silva, Daniel Alves e... Neymar!

Principalmente Neymar. 
Não conseguiu completar nenhum drible, teve participação no máximo correta no primeiro tempo e nula na segunda etapa. Ele sofre por não jogar em um time montado. E o time sofre, porque seu craque não consegue deslanchar.

O que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Felipão vai precisar encontrar essa resposta o mais rapidamente possível.