segunda-feira, 8 de abril de 2013

Falta de controle emocional pesou na final da Superliga feminina

Uma final eletrizante repleta de belíssimas defesas e emocionantes rallys. Uma história com dois capítulos bem diferentes. Osasco dominou as ações nos sets iniciais demonstrando mais segurança que as adversárias. O Rio de Janeiro, por outro lado, soube suportar o momento adverso.
Quando as coisas mudaram à favor do Rio de Janeiro no terceiro set, o que se viu foi Osasco se perdendo a cada erro e a confiança, em alta nos sets anteriores, foi trocando de lado a cada defesa, a cada contra-ataque finalizado em ponto.
Mas o que fez uma história se inverter tão bruscamente? As partidas entre mulheres historicamente são mais emocionais. E desta vez não foi diferente. Os números ilustram bem essa mudança de comportamento.
Osasco deu 29 pontos em erros para o Rio, mais de um set. A maioria do terceiro set em diante. É quase o dobro dos 16 das cariocas. As 88 defesas do Rio durante todo o jogo ajudaram a dar ainda mais confiança para as comandadas de Bernardinho em cada acerto.
Das várias campeãs olímpicas em quadra, várias ficaram devendo, mas prefiro destacar Sarah Pavan, Fabí, Natália e a jovem Gabi, que substituiu muito bem a norte-americana Logan Tom e foi um dos pilares de sustentação da equipe.