Até a inversão de Hulk e Oscar, que foi jogar à direita para auxiliar o lateral na recomposição. As duas linhas de quatro foram a novidade tática de Luiz Felipe Scolari. Fernando e Hernanes, substitutos de Paulinho e Ramires, completaram o setor pelo centro com atuações corretas, mas problemas no combate direto e no posicionamento.
As dificuldades na retaguarda também foram muitas, mesmo com Filipe Luís mais preso fazendo o balanço defensivo. Em todos os setores, com bola parada ou rolando. David Luiz e Dante não tiveram atuações desastrosas, principalmente o segundo, mas Thiago Silva fez falta.
Além dos gols de De Rossi e Balotelli em 11 minutos da segunda etapa, o time de Cesare Prandelli apertou a saída de bola brasileira, teve fluência ofensiva e ganhou presença no campo de ataque quando trocou Pirlo por Cerci e desmontou o 4-3-1-2 passando a atuar com três avantes. As oportunidades mais cristalinas, dentro das 22 finalizações contra 14, foram da Itália. Superioridade incontestável.
Mas a seleção brasileira ganhou Neymar solto, buscando a bola às costas de Pirlo na transição ofensiva para arrancar e procurar Fred. Assim iniciou a jogada que terminou no centro de Filipe Luís e a conclusão simples e eficiente do camisa nove. Também serviu Oscar no belo segundo gol em contragolpe letal.
Sem a bola, ainda vacilou na “sombra” de Pirlo e depois de De Rossi. Mas se esforçou e pode melhorar. Assim como o Brasil deixando sua estrela mais livre, sem a "prisão" do lado esquerdo. Bola dentro de Felipão.
Reprodução SporTV
Pecado mortal foi manter Hulk, perdido pela esquerda após tropeçar na bola diante de Buffon, e trocar Oscar por Kaká. Perdeu criação e passou a depender de um Neymar mais cansado e bem marcado. Sufoco desnecessário.
A vitória sobre uma seleção top não veio e o empate pode até ser tratado como bom resultado. Mas amistoso é válido para analisar desempenho, não placar. O time de Scolari precisa evoluir, mesmo com a ressalva óbvia do desentrosamento e da falta de tempo para treinar.
A boa nova é o 4-4-2 com Neymar livre. Esquema viável e que pode dar jogo. Vale insistir, ajustar e observar.
A vitória sobre uma seleção top não veio e o empate pode até ser tratado como bom resultado. Mas amistoso é válido para analisar desempenho, não placar. O time de Scolari precisa evoluir, mesmo com a ressalva óbvia do desentrosamento e da falta de tempo para treinar.
A boa nova é o 4-4-2 com Neymar livre. Esquema viável e que pode dar jogo. Vale insistir, ajustar e observar.
Olho Tático