Uma vitória brasileira sobre a Itália teria sido uma importante injeção de ânimo para o time de Luiz Felipe Scolari, mas não espelharia o desempenho das duas equipes em Genebra. Assim como no jogo de Wembley contra a Inglaterra, o Brasil teve em Júlio César sua melhor figura.

A Itália, que permanece sem vencer um amistoso desde 2011, mas desta vez pareceu mais motivada que em suas últimas aparições não-oficiais, finalizou 22 vezes na partida (9 no gol, 8 fora, 5 bloqueados), sendo 14 na área brasileira.

O Brasil arriscou 15 disparos (5 no gol, 5 fora, 5 bloqueados), mas apenas dois, os gols, foram dentro da área.

O fato de a Seleção ter tocado apenas nove bolas na área italiana durante toda a partida expõe a dificuldade para superar a marcação adversária, limitando-se a raros momentos de inspiração provocados por falhas do rival. Mesmo jogando quase num 4-2-4 (Hulk e Oscar abertos) na maior parte do tempo.

No segundo tempo, quando a Itália mudou para o 4-3-3, as dificuldades de marcação do Brasil voltaram a ficar expostas. Além do sofrimento pelas laterais, mudar a dupla de volantes não deixou a defesa menos desprotegida.

Ficou ainda mais claro que o empate era lucro. E que a Itália, que viu Prandelli assumir em estado de terra arrasada após o fracasso de 2010, está muito à frente do Brasil na preparação para 2014.

Finalizações do Brasil: gols nas únicas tentativas dentro da área

Chutes do Brasil no jogo

Finalizações da Itália: bombardeio para Júlio César

Finalizações da Itália no jogo

Movimentação do Brasil no jogo: apenas nove toques na área italiana

Mapa de movimentação do Brasil no jogo