sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Fofo Ronaldo, a medida certa no trono para dinamitar Zé da Medalha/Del Nero?

Depois de um ridículo corporativismo entrar em campo e chutar para escanteio a possibilidade de o espanhol Guardiola comandar o voo sem rumo da amarelinha desbotada, uma nova bola já começou a quicar no esporte bretão nacional.

De simples buxixo nos subterrâneos do Circo Brasileiro de Futebol, vai ganhando corpo a ideia de o fofo Ronaldo candidatar-se ao trono ocupado pelo carismático Zé da Medalha. 

A eleição acontecerá em abril de 2014, antes da grande festa da mamãe Fifa na ‘Suíça sul-americana’.

O rei da cartolagem, o suíço Joseph Blatter, já aderiu à proposta. Tem certeza de que o Fenômeno, com ou sem medida certa, daria conta do recado.

Seria um gol de placa para o futebol nacional, uma jogada de mestre, pois o fofo Ronaldo tem trânsito livre até em sinal vermelho. No lugar da multa, um autógrafo.

Certamente não encontraria rejeição no Palácio do Planalto, como acontece hoje com José Maria Marin e Marco Polo Del Nero.

A presidenta Dilma Rousseff não quer nem saber de abrir as portas para a dupla dinâmica. Prefere vê-los a quilômetros de distância.

O Fenômeno poderia seguir os passos de Michel Platini, hoje o todo-poderoso da Uefa e com olhos de lince na direção do trono da Fifa. 

Mas como sempre há o outro lado da moeda: é possível que o corintiano Andrés Sanchez, ex-diretor de seleções, convença Ronaldo a sair como vice em sua chapa contra o amigo de fé Del Nero. Por enquanto, o Fenômeno está na moita.
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Isto é Felipão 1. O primeiro dia a gente nunca esquece. Que o digam os bancários! O pessoal do Banco do Brasil ficou feliz da vida quando Felipão afirmou que, se jogador não quer pressão, deve trabalhar no BB, sentar no escritório e não fazer nada. O presidente da associação dos funcionários do banco, Antonio Sérgio Riede, agradeceu os elogios: a pressão é tanta no BB que nenhum gerente que contribua para rebaixar o nível de uma agência ganha como prêmio uma agência maior – depois de afundar os periquitos em revista, Felipão foi guindado à amarelinha desbotada.

Isto é Felipão 2. A turma do BB disse ainda esperar que as grandes conquistas do vôlei brasileiro, patrocinado pelo banco há mais de 20 anos, inspirem o trabalho de Felipão no comando da equipe. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro também aplaudiu o pontapé inicial do treinador: espera que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos. Depois dos protestos, Felipão telefonou ao presidente do BB e se retratou. Garantiu ser cliente do banco há mais de 30 anos e que não houve intenção de ofender a classe. 

Isto é Felipão 3. O gajo Cristiano Ronaldo é melhor do que o hermano Messi, favorito disparado a ganhar pelo quarto ano seguido a Bola de Ouro da Fifa.

Mico. A competência do Circo Brasileiro de Futebol é exemplar. Apenas o ‘professor’ Felipão faltou ao workshop da mamãe Fifa para discutir a Copa das Confederações. De nada adiantou o rei da cocada queimada, José Maria Marin, colocar um jatinho à disposição. Quando aterrissou em São Paulo, o encontro com cartolas e treinadores das outras seleções já havia terminado. 

Twitface. Felipão e Parreira em ação: blá-blá-blá, nhenhenhém, lesco-lesco... Brasil, ame-o ou deixe-o.

Pica-Pau. Ainda há esperança: corre nas redes sociais uma campanha para mudar o nome do tatu-bola, mascote da Copa de 2014. A meta é atingir um milhão de compartilhamentos no Facebook. Tem até imagem do pobre tatu-bola pedindo ajuda porque ‘Fuleco é sacanagem’. E como! 

Sugismundo Freud. Crítica dura sem bom argumento não resolve nada.

Convite à bordoada. O salvo-conduto dado pela federação do Rio aos brucutus no próximo Carioquinha caiu como uma pena de 500 quilos no colo da mamãe Fifa. A genial ideia de trocar a suspensão do terceiro cartão amarelo por uma milionária multa de R$ 500 pode trazer graves consequências aos cartolas da Cidade Maravilhosa dos morros uivantes. A dona da bola prefere a suspensão automática, pois teme festival de pontapés, como na Libertadores. 

Dona Fifi. A fase dos periquitos em revista está demais. O clube divulgou que os jogadores dispensados seriam anunciados às 19h20, mas o site oficial caiu antes e depois do horário estabelecido. Chama a Val!

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Guardiola foi um sonho. É lamentável a prepotência e o corporativismo dos técnicos brasileiros, antigos e novos, em relação aos estrangeiros, mesmo sendo Guardiola. Querem manter os empregos, o prestígio e ainda ficar próximos da CBF.” No queixo!

Tititi d’Aline. Jogadores do futebol americano descobriram novo doping. Eles estão usando o Viagra para aumentar o rendimento. No hora do agarra agarra...

Você sabia que... São Paulo x Universidad Católica rendeu 20 pontos no ibope global da grande Pauliceia entregue ao bangue-bangue?

‘Bola de ouro’. Marco Polo Del Nero. Estupenda a participação do primeiro-ministro das chuteiras furadas na apresentação de Felipão e Parreira: entrou mudo e saiu calado. 

Bola de latão. São Paulo. Não está justificando o incrível apoio da torcida nas arquibancadas do Morumbi. Time precisa jogar uma bolinha bem mais afinada. 

Bola de lixo. Carlos ‘Rolando Lero’ Nuzman. Deu cano no debate do Senado sobre mandato dos cartolas. Alegou estar viajando, mas não mandou nenhum representante do COB (caixinha, obrigado Brasil).

Bola sete. “Trazer Pep Guardiola não é para qualquer um. E Marin não quer ser grandioso assim. É arcaico” (de José Luiz Portela, no ‘Lance’ – no alvo).

Dúvida pertinente. Palmeiras dispensa 18 jogadores: Tirone vai apagar a luz?