terça-feira, 8 de maio de 2012

Juventus campeã: 25 jogadores (avaliados no post), um técnico e um estádio


Post para ler ouvindo (ou depois de ver) um dos muitos shows da torcida da Juve em seu novo estádio nesta temporada:



A Juventus, enfim, voltou pra valer. Seis anos depois do rebaixamento à Série B pelo escândalo conhecido como Calciopoli (e se a essa altura você não sabe do que se trata, dei um Google pra você), o time volta a conquistar um título italiano.

Para os torcedores, o 30o título. Oficialmente, justamente por causa do Calciopoli, o 28o.

Mas não importa. Importa, sim, o fato de o título ter sido conquistado com absoluta justiça (e não sou dos que acham títulos ou vitórias sempre justos): além de ainda não ter perdido sequer um jogo na temporada, a Juve tem um elenco inferior ao do Milan, com menos estrelas. Tanto que, pelo menos até a segunda metade do returno, sempre vi o time milanês como favorito.

Quebrei a cara, mas quebrei satisfeito. Porque o reencontro da Juventus com os títulos e seu retorno à Champions League é bom para a principal competição interclubes do mundo. E, claro, é bom para o futebol italiano, que volta a ter um clube forte e tradicional como representante na Europa.




O técnico Antonio Conte (foto) foi talvez o principal destaque da conquista: montou um time sólido, uma defesa fortísssima e um meio campo que alia como poucos a capacidade de marcação com a qualidade criativa. O novato Conte também mostrou grande variação de esquemas táticos durante a conquista do scudetto: seus adversários raramente sabiam como a Juve jogaria. Com uma simples modificação no posicionamente de Chiellini, Conte fazia a Juventus mudar de esquema sem precisar fazer alterações. E, mais impressionante, o rendimento nas mais variadas formações era, em geral, o mesmo. Sempre eficiente.

Assim como o Milan com Allegri no ano passado, a Juventus deu uma aula ao apostar em um técnico jovem, deixando de lado os medalhões. Mas seu principal ensinamento para os demais clubes italianos foi o Juventus Stadium (veja post antigo sobre o estádio, que custou menos de R$ 280 milhões). Sempre lotado, o novo estádio fez com que a Juve deixasse de ser vista como a equipe com a-maior-torcida-que-não-ia-ao-estádio-da-Itália.

A Juve mostrou que estádios (baratos!) podem, sim, ser parte importante na recuperação de clubes e, mais ainda, na recuperação do futebol de todo um país. O vídeo no início do post é uma prova disso. Hoje, o Juventus Stadium é um caso único no futebol italiano. Mas é preciso que vire um exemplo.

Por fim, vamos a eles, os jogadores. Os 25 caras que ganharam o troféu suando, os que jogaram pelo menos um minuto. Avaliados abaixo, em ordem descrescente de importância na conquista. Mais tarde volto aqui para escrever uma frase sobre cada um deles, explicando a avaliação abaixo. Por ora, a avaliação fica na base das estrelas:




CINCO ESTRELAS *****

Pirlo (foto acima, depois da conquista)
Marchisio

QUATRO ESTRELAS ****
Buffon
Barzagli
Chiellini
Vidal
Vucinic
Del Piero (aqui um post antigo sobre Il Capitano, lembra?)
Matri

TRÊS ESTRELAS ***
Lichtsteiner
Bonucci
Pepe

DUAS ESTRELAS **
Quagliarella
De Ceglie
Giaccherini
Estigarribia
Borriello
Caceres

UMA ESTRELA *

Pazienza
Krasic
Padoin
Elia
Storari
Grosso
Marrone

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