quarta-feira, 25 de abril de 2012

Brasil tem grupo tranquilo na Olimpíada. Só falta ter uma seleção

O caminho da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 não reserva grandes dificuldades na fase de classificação. A estreia contra o Egito no dia 26 de julho, em Cardiff, pode ser traiçoeira, mas os dois outros adversários, Bielorrússia e Nova Zelândia, são os melhores que poderiam ter calhado ao time de Mano Menezes em seus respectivos potes.

Time? Primeiro, precisa existir um. Mais uma vez, a CBF trata a Olimpíada de uma maneira no discurso (a antiga conversa do único título que falta ao futebol brasileiro), e de outra nas ações. Sem planejamento, sem jogos, sem nada, ao contrário do que fazem outras seleções que podem brigar pelo ouro, como Espanha e Uruguai.

Os uruguaios têm um grupo forte, com Grã-Bretanha e Senegal, além dos Emirados Árabes. Os britânicos, porém, sofrem do mesmo problema que o Brasil: a seleção só existe na teoria, por enquanto. E com uma lista prévia de 80 nomes, é difícil até saber quem está nos planos do técnico Stuart Pearce.

Também há promessa de equilíbrio no grupo B, encabeçado pelo México. A Suíça, com ótima geração de jovens, e o Gabão, campeão africano sub-20, integram a chave que ainda conta com a Coreia do Sul.

A Espanha deu sorte semelhante à do Brasil: evitou o Uruguai e enfrentará Honduras, que a princípio não deve oferecer grandes dificuldades. Japão e Marrocos devem se envolver na briga pelo segundo lugar. Vale lembrar que este é o grupo que cruza com o do Brasil nas quartas-de-final.