Em sua passagem pelo Fluminense, em 2005, Abel viu a vaga da Libertadores escapar pelas mãos nas últimas cinco rodadas, depois de passar boa parte da campanha brigando pelo título.
Desta vez, a taça do quarto título brasileiro -- o bicampeonato consecutivo -- está muito próxima de chegar pelos últimos cinco jogos.
Nas duas próximas rodadas, a lógica indica que o Fluminense assumirá a liderança. É só fazer sua parte, coisa que os rivais diretos não têm feito. O Flu joga no sábado contra o América Mineiro e na quarta-feira contra o Grêmio, ambos no Engenhão.
O time que não empata chegou de vez justamente por isso: não empata nunca. A lógica de ganhar ou perder produziu o palpite pró-Inter, neste blog, sexta-feira. Pois o Flu fez mais. O Inter jogava pela primeira vez no ano com seu time titular, Oscar, D'Alessandro, Andrezinho, Guiñazú, Bolatti, Kléber, Damião...
E daí? O Fluminense fez 1 x 0 com Rafael Moura, substituto de Fred, recuou, deu margem ao Inter buscar o empate. Mas o Flu sempre saiu na certa, até o passe de Deco, em sua melhor partida pelo Fluminense, para Rafael Sóbis fazer 2 x 1.
Se for campeão brasileiro, o Fluminense produzirá a mais impressionante virada da história, maior do que a do Flamengo de 2009. Daquela vez, o Flamengo virou o primeiro turno em décimo lugar, dez pontos abaixo do líder. Em 2011, o Fluminense virou o primeiro turno em 11o lugar, doze pontos abaixo do Corinthians.
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