quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Uma lição a vândalos e cartolas: Palmeiras perde por W.O.

Invasão, depredação de carros, ameaças de morte, agressões e... nada. Ninguém vai preso.

Diante de um quadro tão exemplar de autoridade no combate à impunidade, marginais travestidos de torcedores atacaram o volante João Vítor na loja oficial do Palmeiras.

Reconhecido por 15 vândalos, ele recebeu vários chutes na boca – seu cunhado e um amigo também sofreram com a barbárie. João Vitor foi encaminhado a um hospital e, depois, procurou a 23ª DP.

Segundo a PM, havia pedaços de madeira em frente à loja. Quando chegou ao local, a polícia não encontrou mais o bando de covardes.

Em clima de terror, a delegação palmeirense seguirá para o Rio, local do confronto com o Flamengo, com a certeza de que nada irá acontecer.

Em 2008, o ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo foi agredido em Congonhas, quebrou um braço e... nada. Um ano depois, Vagner Love apanhou numa agência bancária e... nada. Neste ano, o carro de Luan foi atingido por um coquetel molotov e... nada.

Uma lamentável rotina que não acontece apenas no Palmeiras. Uma deplorável situação que poderia ser dizimada se o sindicato dos jogadores agisse com mais independência, se houvesse união entre os atletas, se resolvessem, por exemplo, não entrar em campo e deixar o time perder por W.O.

Um ótimo castigo que também serviria de lição a medíocres cartolas, ávidos por distribuir ingressos e transporte na faixa, em um futebol refém de bandoleiros.
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Fitness. Se há uma coisa que brilha mais que estrela em tempo de tsunami é a balança do departamento profissional do Corinthians. Desde os tempos do fofo Ronaldo, o aparelho é a coqueluche das chuteiras fast-food, sempre pronto a colaborar. Agora, quem se deleita com a mágica é o rechonchudo imperador Adriano. De acordo com o cobiçado objeto que mede a massa de um corpo, ele está somente três quilos acima do peso normal. O resto é ilusão de ótica, imagens em 3D.

Sugismundo Freud. Se a culpa é minha, eu ponho onde quiser.

Pai Jeová. Há dois meses e meio no comando do soberano São Paulo, Adilson ‘Pardal’ Batista jura que não se abala com as constantes críticas e vaias da torcida. O ‘professor’ garante que ainda conseguirá reverter o quadro, conquistar o coração da galera. De fato, é só uma questão de tempo: até receber a carta de demissão. Aí a torcida soltará rojões.

Twitface. Vem aí uma nova CPMF: Contribuição Provisória para Mamãe Fifa.

Gilete press. De Alex Sabino, no ‘Diário de S.Paulo’: “O Real Madrid fechou um seguro de vida para Neymar no valor de R$ 715 milhões. A bolada mostra o quanto o clube tem Neymar em alta conta. Como adiantamento pela transação, o presidente Florentino Perez fez um agrado nada modesto para a conta bancária do seu futuro jogador: depositou R$ 26,2 milhões, para garantir a preferência pelo Real.” Don’t cry for me, Florentina!

A vida é bela. A pequena cidade americana de Newry comemora o sucesso: nada mais que 51 casais participaram do 12º do Campeonato de... Carregar Esposas. Mais de três mil pessoas acompanharam a disputa, que deu ao vencedor o peso da mulher em cerveja e cinco vezes em dinheiro. Um dos obstáculos mais difíceis do percurso foi o ‘criador de viúvas’, responsável por várias desistências e broncas de mulheres. Fala sério!

Tititi d’Aline. O sérvio Petkovic se aventura no show business: corre atrás de patrocinadores para bancar uma exibição do compatriota Novak Djokovic, o rei da bolinha, na Cidade Maravilhosa dos bueiros voadores.

Você sabia que... Tevez, novamente nos planos do Corinthians, pediu R$ 700 mil por semana para defender o Real Madrid?

Bola de ouro. Alemanha e Espanha. Mandaram prender e soltar nas eliminatórias da Euro/12. Garantiram a vaga com 100% de aproveitamento.

Bola de latão. Portugal. Os gajos, liderados por Cristiano Ronaldo, aterrissaram em Copenhague botando banca, mas levaram chumbo da Dinamarca e agora vão disputar a repescagem da Euro-2012.

Bola de lixo. Casemiro. O volante do Tricolor está se achando depois de ter renovado por R$ 100 mil mensais. Muita firula e pouca produção. Menção honrosa: Denílson, também do São Paulo: três vermelhos em nove jogos.

Bola sete. “Ele saiu porque participou de um torneio de pôquer antes do jogo com o Avaí. Ele deveria estar focado no clube e não em jogo de baralho, já que estamos lutando contra o rebaixamento” (do presidente do Furacão, Marcos Malucelli, sobre a demissão do gerente Paulo Rink – royal street flash).

Dúvida pertinente. Dá para jogar no Palmeiras?