terça-feira, 12 de julho de 2011

Palmeiras precisa de paz. E de um dirigente para o futebol.


Felipão é treinador, gerente, diretor e vice-presidente do Palmeiras. 

Faz tempo que o responsável pelo setor técnico é obrigado a assumir quase todas as tarefas e também as broncas do departamento de futebol do clube.

Os atritos gerados pelo “caso Kleber” ainda não conseguiram interferir no astral do grupo e tampouco no rendimento dentro de campo, mas não se pode garantir que esteja longe disso.

A entrevista do jogador à Estadão/ESPN nesta segunda-feira foi, no mínimo, explosiva. O atacante detonou a diretoria e chamou o vice-presidente Roberto Frizzo de mau caráter.

Não é dessa forma que se constrói uma equipe vencedora. O Palmeiras precisa de alguém que possa ser visto e respeitado como dirigente de futebol. Por enquanto, essa figura não existe.

Os 18 pontos conquistados até agora, a quatro do líder Corinthians, representam um rendimento de 66%. Se mantido, esse percentual deixará o time na disputa pelas primeiras posições.

Mas como todos sabem, é muito difícil manter a regularidade num campeonato equilibrado como tem ocorrido no sistema de pontos corridos.

Maikon Leite é uma ótima contratação, é veloz, sabe marcar gols e não tem medo da área. Valdívia voltará depois da Copa América e pode ser outro bom reforço. 

Felipão tem o mérito de manter o time organizado, com espírito de luta nas alturas. Scolari demonstra crescer nas crises, mas um pouquinho de paz não faz mal a ninguém.

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