terça-feira, 12 de julho de 2011

Na declarada guerra Kleber X Cartolas, coitado do Palmeiras

Independentemente da incompetência de dirigentes, um jogador tem que respeitar o clube, sua torcida e seus profissionais. Kleber agiu de forma insubordinada ao fazer uma ressonância que não comprova se tinha, ou não, condições de jogo — clique aqui e leia mais. Médicos pedem exames quando são necessários, não é o paciente quem determina se vai tirar sangue, fazer um raio X ou uma tomografia.

A ressonância magnética serviu apenas como munição numa guerra que ocorre, coincidência ou não, depois do interesse do Flamengo, que teria surgido a partir de acenos aos rubro-negros feitos por gente próxima do atacante. O staff do "Gladiador" nega que isso tenha ocorrido. Kleber tem contrato, sua prioridade deve ser cumprí-lo. Se está com dores e não pode jogar, não jogue até ficar bom.

Mas isso não justifica ficar fora da concentração e fazer um exame por conta própria. Imagine se todo atleta que sentir algo ignorar o departamento médico e procurar um hospital de plantão. Em último caso, caberia ao centroavante ficar concentrado e, ainda com a região dolorida, deixar isso claro e não jogar contra o Santos. Ou alguém seria capaz de obrigá-lo a entrar em campo? 

Não defendo os cartolas palmeirenses. Tampouco o jogador. Coitado do Palmeiras.


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