segunda-feira, 11 de julho de 2011

O esquema do time da Agentina

A noite de segunda-feira tem um jogaço marcado e não há hipótese de ser diferente o Argentina x Costa Rica. Ou a Argentina deslancha e o jogo será espetacular, por Messi e Cia., ou a Costa Rica dificulta o jogo e a partida valerá pela emoção.
Nesse caso, vai ser um tango!
O Brasil tem mais justificativas para jogar mal do que a Argentina, na Copa América, porque é mais jovem. Mas, como o time de Mano Menezes, os argentinos têm uma equipe em formação.
É duro, muito duro começar um trabalho que rompe com o anterior e não deixa nenhum ponto em comum. Se Kaká estivesse na seleção de Mano, haveria um fio condutor com o que restou de Dunga.
A Argentina tem Messi, Tevez, Agüero, Higuaín e um enorme complexo de inferioridade. Nas ruas, percebe-se o que o país perdeu nas últimas décadas. A cabeça erguida, às vezes confundida com prepotência, diminui à medida em que aumentam os problemas sociais. No futebol, isso se reflete.
A Argentina só pensa em copiar o Barcelona. Em 2010, Maradona imitou o 4-2-3-1 com que Guardiola escalava o Barça. Messi era o armador, enganche, como se diz por aqui.
Em 2011, Batista tentou o 4-3-3 com Messi escalado como atacante centralizado, como no Barcelona. Como Banega e Cambiasso não são Xavi e Iniesta, não podia dar certo.
Hoje, o time volta ao modelo do ano passado com Messi armando e Higuaín como centroavante. O armador, Pastore, parece mais necessário do que o centroavante. Batista pensa diferente.
Impossível piorar. Ao lado da escalação, deveria vir a placa: time em construção. Na Copa América, a Argentina não é eliminada na primeira fase desde 1983. Pode ser hoje. Não precisa torcer contra. Vitória do time de Messi por 2 x 0 permite ao Brasil passar com empate contra o Equador, na quarta.
JOGADA ENSAIADA
Corinthians Líder
Alex vai entrando no time aos poucos e William detonando sempre. O Corinthians é o time que melhor aproveita os desfalques de Santos e São Paulo, durante o Campeonato Brasileiro.
E Luxemburgo recupera-se. O Flamengo só perdeu uma este ano e agora esboça brigar pelo título nacional.
Palmeiras Forte
No 4-2-3-1, mesmo sem o atacante Kleber - com lesão muscular e salarial - o time do Palmeiras jogou grande partida no clássico contra o Santos, no Pacaembu. O time está organizado, não
pronto para brigar pelo título, é óbvio. Mas muito mais forte do que o time do ano passado, que
terminou em décimo lugar. Felipão pode brigar por uma vaga na Taça Libertadores do ano que vem.