segunda-feira, 25 de julho de 2011

Banido pela Fifa, Bin Hammam se defende: 'Dar presentes não é subornar'

 catariano Mohamed bin Hammam, presidente da Federação Asiática de Futebol e ex-candidato à presidência da Fifa, voltou a comentar sobre sua suspensão perpétua. E, nesta segunda-feira, o dirigente apelou para uma nova linha de defesa – no domingo, havia afirmado que era vítima de vingança; agora, disse que há diferença entre dar presentes e subornar.

“Dar presentes é algo comum entre os membros da Fifa. É algo normal, normal, normal. Digo e repito: não dei dinheiro para ninguém, mas dar presentes é normal e isso não é subornar”, disse. Depois, apontou para o relógio. “Olhem só, este eu ganhei de presente.”

Bin Hammam foi considerado culpado pelo Comitê de Ética da Fifa, que se reuniu no sábado. Ele era acusado de pagar propinas de 40 mil dólares para dirigentes da União de Futebol do Caribe, durante uma reunião em maio, às vésperas da eleição da Fifa.

O catariano era o único opositor de Blatter na disputa pela presidência, mas acabou suspenso pela entidade no dia 29 de maio. Sem adversários, o suíço chegou ao quarto mandato consecutivo.

Ainda nesta segunda-feira, Bin Hammam disse que o comportamento de Blatter no desenrolar do caso é comparável ao de um governante totalitário. “Isso é o que fazem os ditadores, é só olhar para a história de vários deles. Quando se sentem ameaçados, a primeira coisa que fazem é executar que os ameaça.”