quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jaqueline exige torcida "pé quente" do marido Murilo na final da Superliga

O Murilo tem de vir. Ano passado ele veio, este ano não tem porque ser diferente. Tem de apoiar o nosso time”. A cobrança é de Jaqueline, ponta do Osasco e mulher do melhor atacante do mundo desde 2009, que insiste em ver o marido no Mineirinho, no próximo sábado, quando Jaqueline e o Osasco decidem a Superliga feminina contra o Unilever, de Bernardinho.

TÍTULO DA SUPERLIGA UNE ÍDOLOS DE ERAS DIFERENTES: MURILO E GIOVANE

  • Divulgação/CBV Campeão da Superliga masculina de vôlei de 2011, o Sesi apresentou em quadra ícones de duas gerações distintas e vitoriosas do esporte brasileiro. O técnico Giovane, campeão olímpico em 1992, e o ponta Murilo, bicampeão mundial em 2006 e 2010, foram os pilares da inédita conquista da equipe paulista.
O pedido tem um motivo: Murilo, que no último domingo conquistou o título da Superliga masculina, se acha pé frio e o casal quer mudar essa imagem. “A Jaqueline foi super pé quente, toda vez que ela assiste aos meus jogos a gente ganha, agora eu vou ter de ser pé quente também e conseguir ajudar elas a serem campeãs”, disse o ponta do Sesi.
Para acompanhar a final do torneio masculino, Jaqueline encarou uma maratona para chegar a Belo Horizonte para a decisão da Superliga. Minutos depois de eliminar o Vôlei Futuro nas semifinais, ela pegou um carro e encarou oito horas de estrada.
“Valeu todo o sacrifício para vir até Belo Horizonte para torcer para ele. Sai de São Paulo, cheguei aqui tarde da noite, acordei cedo para acompanhar o jogo, mas tudo isso valeu a pena pelo título dele (Murilo)”, comemorou Jaqueline, em entrevista ao UOL Esporte.
A jogadora comemora o inédito título da Superliga no currículo do marido. “É um título muito importante, o Murilo merecia. Vinha buscando esta conquista, é importante para a sua carreira, para a sua vida, como homem. Estou muito feliz, vibrei muito na arquibancada”, acrescentou.
Concentrada para a partida decisiva, a jogadora destaca que o Osasco terá uma “parada torta” pela frente. “Vai ser muito difícil, um grande adversário, que vai fazer de tudo para ser campeã, assim como a gente”, comentou.
“Existe muito respeito entre os dois times e não podia ser diferente. Estamos preparadas, mas vai ser difícil. Será uma grande final, temos de jogar concentradas”, finalizou Jaqueline.
Assim como a mulher, Murilo mantém a tranquilidade nas declarações e não aposta em um favoritismo para o Osasco. “Vou torcer, vou ter de ser pé quente, mas vai ser um jogo muito difícil, o Unilever é um grande adversário, vou sofrer do lado de fora da quadra. Elas estão preparadas para a final”, afirmou.