Representantes da TV Globo e Rede TV conversaram na semana passada.
Trataram do acordo para a transmissão dos campeonatos brasileiros de 2012 a 2014.
A Rede TV não teve concorrentes na licitação determinada pelo CADE e promovida pelo Clube dos 13 e, em tese, ficou com os direitos da tv aberta.
Só que nem as agremiações ao lado de Fábio Koff no C-13 aceitaram assinar o compromisso.
A Rede TV e os clubes sabem da fragilidade do acordo.
A existência dele e também do Clube dos 13 depende hoje da interpretação jurídica das procurações dadas pelos times que pegaram empréstimos no C-13 e o abandonaram.
Quem conhece o Brasil – nesse negócio não há ingênuos – tem convicção que é pouco.
Boa parte da cartolagem dos principais times brasileiros está ciente da negociação das emissoras.
E todos estão cheios de contas para pagar.
A TV Record, segundo alguns deles, não propôs nada de concreto e perdeu confiança dos clubes que acreditaram nela.
A TV Globo cercou tudo para não perder o produto.
Já definiu os acordos com a maioria dos times, está próxima de fazer o mesmo com São Paulo, Atlético MG, Rede TV….
Opinião
Quaria conhecer o teor das procurações e consultar especialistas.
Havia alguma cláusula anulando as procurações se quem recebeu adiantamento pagasse a dívida?
E, caso houvesse, como fica a situação se devolveram o dinheiro do empréstimo depois da licitação?
Mesmo sem tais informações, parece claro que temos aqui uma briga da empresas de tamanhos diferentes.
A realidade de mercado deixa claro que essas divididas são vencidas pelo mais forte.
Os executivos da Rede Tv sabem disso.
Aposto que preferem garantir algumas fatias do bolo ao invés da luta por ele inteiro.
Transmitir jogos da primeira divisão, nem se não forem os principais, seria interessante para a emissora que passou os da segundona no ano passado.
O fim da novela parece óbvio.
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