O Palmeiras recebeu o time B do Galo em sua casa tomada de verde e branco e se deu mal na estréia do Brasileirão.
Já no primeiro tempo, embora tenha criado quatro boas chances de gol e visto pelo menos uma vez o goleiro Victor fazer grande defesa em cabeçada de Valdivia, a melhor oportunidade foi mineira, nos pés de Maicossuel, salva pelo pé de Fernando Prass.
No segundo tempo a coisa mudou.
Em contra-ataques o Atlético explorava os espaços que, estranhamente, a defesa paulista lhe concedia.
No terceiro deles, pela direita, aos 5 minutos, Patric bateu cruzado e fez 1 a 0, num prêmio a Levir Culpi e castigo para Oswaldo de Oliveira.
Inoperante, Valdivia foi trocado aos 15 por Egídio e Zé Roberto foi para o meio de campo.
Surpreendentemente, ouviram-se vaias no estádio palmeirense.
Para o técnico?
Para o substituto?
Aparentemente para o substituído mesmo.
Mas quem quase fez outro gol foi o Galo, embora, aos 22, em linda jogada, o menino Gabriel Jesus não tenha empatado por pouco, ou melhor, por um desvio de Victor que a arbitragem não percebeu.
Kelvin e Alan Patrick foram para o jogo nos lugares de Gabriel e Dudu do lado verde, enquanto Carlos e Dodô entraram para substituir Cárdenas e Giovanni Augusto no alvinegro.
Aos 36, em cobrança de escanteio pela direita de Zé Roberto, Vitor Hugo, mais uma vez salvou a pátria, ao subir no quinto andar e empatar 1 a 1.
Quatro minutos depois, porém, o ex-corintiano Jô repôs o Galo na frente, porque os mineiros não se contentaram com o empate na casa do adversário.
Acredite você ou não, o terceiro gol esteve mais perto que o empate e se não fosse por Prass teria saído aos 46, mas, aos 50, Rafael Marques empatou para felicidade dos paulistas.
O Palmeiras teve mais um choque de realidade com o susto que levou e o Galo mostrou que a festa do primeiro Brasileirão, em 1971, pode mesmo, enfim, se repetir.
Se os reservas fizeram o que fizeram, imagine os titulares.
Em Chapecó, a Chapecoense virou para cima do Coritiba e venceu por 2 a 1.
