domingo, 12 de abril de 2015

Equilíbrio no eixo Rio-Minas e passeio em Santos

O melhor primeiro tempo dos três jogos decisivos em Minas, Rio e São Paulo foi jogado em Belo Horizonte, no Independência, com 16 mil pagantes, onde Galo e Cruzeiro fizeram um clássico de ótimos momentos.
O time azul começou mais perigoso, com duas ótimas chances, uma criada por De Arrascaeta e outra numa cabeçada de Leandro Damião, na trave.
O Galo tocava bem a bola, mas o rival era mais agressivo.
Léo, com cartão amarelo, fez falta para receber outro e deveria ter sido expulso pelo assoprador de apito e como foi perdoado, nem falta o homem marcou, Marcelo Oliveira não bobeou e o tirou para botar Manoel em seu lugar.
Até que Guilherme, quase no fim dos 45 minutos iniciais, puxou um contra-ataque com brilhantismo, lançou Luan na direita que cruzou rasteiro para entrada de Carlos que não perdoou: 1 a 0.
O Galo mantinha a escrita de não perder o clássico pela 10 vez seguida e chegava também ao 10o. jogo sem derrota para o rival desde a reabertura do estádio no Horto.
Só que tinha jogo e o segundo tempo seguiu no mesmo ritmo.
Com 5 minutos, Damião cabeceou na rede pelo lado de fora e com 10 o uruguaio De Arrascaeta marcou um golaço, com direito a caneta em Josué, drible seco em Jemerson e 1 a 1! Era justo.
Seis minutos depois, Leonardo Silva fez falta em Damião, o atacante quis botar a bola em jogo rapidamente, tentou puxá-la das mãos do zagueiro e tomou um pé, literalmente, no saco.
O cruzeirense tomou o amarelo e o atleticano o vermelho, corretamente.
Levir Culpi teve de tirar Pierre e botar EdCarlos.
Carlos sofreu falta violenta de Willian e também teve de sair, para entrada de Cárdenas.
Marcos Rocha, mancando, foi outro a sair e Patrick entrou.
Amarelado, Willian saiu e Gabriel Xavier entrou.
Mesmo com 10, o Galo não se conformou com o empate que favorecia o Cruzeiro, pelo mesmo resultado no fim de semana, no Mineirão. 
  
 Enquanto isso no Maracanã, outra vez mais vazio que cheio,  apenas 21 mil pagantes, Flamengo e Vasco faziam um jogo disputado, mas com muitos erros de ambos os lados.
O Vasco começou melhor, rondou a área rubro-negra, exigiu pelo menos uma grande defesa de Paulo Vitor e foi beneficiado pelo assoprador que não expulsou Jonas depois de uma entrada maluca em Gilberto, pé no pescoço do vascaíno.
Vanderlei Luxemburgo também não bobeou e tirou o jogador para pôr Everton ainda antes de metade do primeiro tenpo.
O Flamengo pôs os nervos no lugar e criou duas ótimas chances de gol, ambas desperdiçadas por Marcelo Cirino, a primeira porque chegou tarde e a segunda porque chutou em cima do goleiro cruzmaltino.
O segundo tempo começou mais na canela que na bola.
Alecsandro saiu e  Paulinho entrou no Fla, aos 14.
O Vasco, que já trocara Yago por Rafael Silva no intervalo, trocou também Marcinho por Dagoberto como resposta.
Mas o 0 a 0, que favorece o rubro-negro permanceu no placar, mais por incompetência do que por outra razão.
Se em Minas o equilíbrio foi eletrizante, no Rio foi decepcionante.
Já na Vila Belmiro, com 11 mil pagantes, o Santos passeava contra o XV de Piracicaba, como se imaginava.
Geuvânio só não fez um golaço de fora da área porque o travessão evitou e Robinho abriu o placar cobrando pênalti bem marcado, ufa!, pela arbitragem.
Gol feito, o XV, que começara o jogo mostrando personalidade, se entregou e só deu Peixe até o fim da primeira etapa.
Logo que o jogo recomeçou, Robinho deu com açúcar para Geuvânio, mas o goleiro Roberto salvou.
Robinho, porém, invicto pelo Santos em 2015, sentiu uma lesão e teve de sair, trocado por Marquinhos Gabriel.
O Santos cozinhava o XV até ter outro pênalti bem marcado para Ricardo Oliveira fazer 2 a 0, aos 35 e definir o São Paulo como seu adversário na semifinal, na Vila Belmiro.
O 3 a 0 veio no fim, com Lucas Lima, com direito a drible da vaca.
Fácil, extremamente fácil.