quinta-feira, 12 de março de 2015

Ricardo Oliveira define o clássico de cavadinha

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No dia 3 de outubro de 1915, Santos e Palmeiras disputaram, num amistoso, o primeiro jogo entre eles, com vitória santista por 7 a 0.
No próximo dia 31 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro, voltarão a se enfrentar e comemorarão o centenário do clássico, que ganhou ainda mais projeção nos anos 50 e 60, quando ambos dominaram o futebol paulista.
Hoje disputaram o clássico 306 e o Santos venceu pela 97a. vez, o que diminuiu a enorme desvantagem para as 129 vitórias alviverdes.
E foi um jogaço, sem comparações com o passado, por favor, para quase 13 mil torcedores na Vila Belmiro.
Mas o Palmeiras começou o jogo como se estivesse em casa e abriu o placar logo aos 7 minutos, em cobrança de escanteio de Robinho na cabeça de Vitor Hugo.
O Santos dava espaço e tinha espaço num jogo franco como gostam os santistas e Osvaldo Oliveira havia prometido do lado verde.
O empate veio 20 minutos depois, com Renato e o Palmeiras não se intimidou com a reação praiana, embora, em seguida, tenha levado uma bola na trave, chutada por Robinho.
O segundo tempo mostrou um Santos bem mais ativo e, aos 16 minutos, depois de um lançamento brilhante de Robinho, o original, Ricardo Oliveira deu sorte na matada e encobriu Fernando Prass com uma cavadinha de finíssima feitura.
Era a oitava derrota palmeirense em 10 clássicos, sem nenhuma vitória, o que angustia o torcedor que, no entanto, não deve considerar a justa derrota de hoje como anormal, ao contrário, há de ter percebido como o time progrediu.
O Santos segue com a melhor campanha no campeonato e como um dos únicos invictos no Paulistinha, ao lado do Corinthians que venceu o São Bernardo com o time misto, por 1 a 0, gol de Malcom, em ótimo passe de Vágner Love, aos 31 minutos do primeiro tempo, diante de mais de 23 mil torcedores na Arena Corinthians.