CBV
A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) publicou nesta terça-feira em jornais o seu balanço patrimonial de 2013. O lucro da entidade teve uma leve queda de quase 3%, mas que poderia ser um aumento no lucro de quase 20% se os gastos com "burocracia" não tivessem explodido.
As receitas do vôlei nacional (a maior parte delas vindas do patrocínio do Banco do Brasil e repasses do governo) cresceram quase 25%, chegando a quase R$ 129 milhões.
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Mas o dinheiro extra foi praticamente todo consumido com "despesas burocráticas", enquanto o valor de premiação para os atletas, por exemplo, caiu cerca de 30%.
Como havia publicado o jornalista Lúcio de Castro no ESPN.com.br na semana passada, as "despesas com marketing e produção" continuam em alta. Bateram nos R$ 7,19 milhões no ano passado, crescimento de 16% em relação a 2012.
CBV
Pior foi o salto nas "despesas operacionais", que pularam de R$ 59,9 milhões para R$ 79,6 milhões, um crescimento de 33%. O que mais impressiona é o que aconteceu com a despesa "pessoal de apoio", que bateram nos R$ 29,9 milhões, alta superior a 50%.
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Aumentaram bem acima da inflação brasileira em 2013 (pouco menos de 6%) despesas do vôlei como repasses às federações estaduais, transportes e gastos com "comunicação".
Ganhando muito, mas gastando muito mais, a CBV não aliviou os clubes, que reclamam dos altos custos que têm, como no pagamento de taxas de transferências e inscrições de jogadores. Somadas, elas renderam R$ 2,833 milhões no ano passado, contra R$ 1,922 milhão em 2012, o que signfica um exagerado aumento de 48%.