O PAC (‘Plano de Aceleração da Copa') informa ao distinto e sempre esfolado contribuinte: em nove das 12 cidades que receberão jogos da grande festa da mamãe Fifa o financiamento federal para a construção e reforma dos estádios superou os repasses destinados à educação nesses municípios nos últimos quatro anos.
O levantamento é da ‘Agência Pública', que usou dados do Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU). Apenas Rio, São Paulo e Brasília foram aquinhoados com mais dinheiro para o ensino.
Em Recife, por exemplo, os tijolinhos para o estádio ganharam R$ 400 milhões, enquanto o lápis e a borracha receberam R$ 123 milhões, uma pequena diferença de mais de 300%.
De acordo com os cálculos da ‘Agência Pública', Salvador pegou R$ 323 milhões para reformar a Fonte Nova e R$ 133 milhões para a educação.
O tilintar das moedas em outras sedes: BH - R$ 400 milhões para o Mineirão e R$ 238 milhões para o ensino; Porto Alegre - R$ 275 milhões para o Beira-Rio e R$ 143 milhões para o bê-á-bá; Cuiabá - R$ 339 milhões para o financiamento da Arena Pantanal e R$ 220 milhões para a educação; Curitiba - R$ 234 milhões para a Arena e R$ 99 milhões para os livros; e Natal - R$ 396 milhões para a bola rolar e R$ 149 milhões para o 2+2.
A Copa é deles, a conta é nossa.
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Love story. Os Pachecos ganharão um reforço de peso nas arquibancadas da Copa: Paula Morais, a namorada do fofo Ronaldo. Explica-se: o pentacampeão mundial prometeu engatar mais um casamento se a amarelinha desbotada conquistar o hexa. E o maior artilheiro das Copas espera que a volta olímpica seja dada após uma vitória sobre a Alemanha, como em 2002. Ronaldo revelou seus planos numa visita ao jornal 'Bild'. Ele aproveitou para elogiar a atitude do ex-jogador da equipe alemã Thomaz Hitzlsperger, que saiu do armário: "Sou um homem moderno. Todo mundo deveria dizer abertamente o que sente. Por sorte o mundo está mudando e a aceitação dos gays está aumentando." É vero.
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Love story. Os Pachecos ganharão um reforço de peso nas arquibancadas da Copa: Paula Morais, a namorada do fofo Ronaldo. Explica-se: o pentacampeão mundial prometeu engatar mais um casamento se a amarelinha desbotada conquistar o hexa. E o maior artilheiro das Copas espera que a volta olímpica seja dada após uma vitória sobre a Alemanha, como em 2002. Ronaldo revelou seus planos numa visita ao jornal 'Bild'. Ele aproveitou para elogiar a atitude do ex-jogador da equipe alemã Thomaz Hitzlsperger, que saiu do armário: "Sou um homem moderno. Todo mundo deveria dizer abertamente o que sente. Por sorte o mundo está mudando e a aceitação dos gays está aumentando." É vero.
Sugismundo Freud. Sol, o cobertor do pobre.
Puchero. O departamento financeiro do imortal Grêmio mandou arrebatador recado à turma das chuteiras furadas: a festa do caqui acabou. O clube só tem condições de bancar uma folha de pagamento de, no máximo, R$ 4,5 milhões - ano passado, a roda da fortuna chegou a girar em torno de R$ 9 milhões por causa da contratação de 19 jogadores. A ordem é economizar até no esparadrapo, já que o cofre anda vazio. O gladiador Kleber, por exemplo, não recebe direitos de imagem há quatro meses e não vê salários há 60 dias.
Dona Fifi. Há sempre o outro lado da moeda: além de perder Elias, o Urubu ainda terá de pagar R$ 1,6 milhão ao Sporting pelo empréstimo, já que não exerceu o direito de compra.
Pica-Pau. Das duas, uma: ou o Circo Brasileiro de Futebol abre as portas para um diálogo franco com o Bom Senso, ou a pátria de chuteiras conhecerá a primeira greve em sua história. Os líderes do movimento dos jogadores estimam em mais de 80% a possibilidade de uma paralisação. Se liga, Zé da Medalha.
Twitface. Juninho Pernambucano, 38 anos, mais cinco meses na nau vascaína: bom negócio?
Gilete press 1. De José Cruz, no ‘Uol': "Até 30% dos recursos públicos repassados aos Comitês Olímpico e Paraolímpico e até 20% à Confederação Brasileira de Clubes (CBC) poderão ser destinados ao pagamento de ‘salários, benefícios e encargos trabalhistas a funcionários e membros que mantenham vínculo empregatício ou estatutário com a entidade'. Essas verbas saem das loterias federais. A decisão está na Portaria nº 1/2014, publicada no ‘Diário Oficial da União', e é o ponto de partida para que a CBC aplique os recursos que recebe do Ministério do Esporte. A CBC acumula em torno de R$ 130 milhões."
Gilete press 2. Ainda Cruz: "A decisão do governo, aguardada há dois anos, estatiza em definitivo os recursos financeiros para o esporte. Além de financiar a formação de atletas de alto rendimento, o Estado passou a se responsabilizar pelos salários dos dirigentes. A Portaria cria, na prática, o cargo de ‘cartola público', já que os salários desses dirigentes serão honrados com verbas do governo federal, o que deveria ocorrer com recursos de patrocínios com a iniciativa privada. Agora vai..." E deixa rolar a festa.
De chaleira. Quem não tem cão caça com gato: irmãos Maxi e Emanuel Biancucchi, primos de Messi, reforçarão o Bahêa.
Tititi d'Aline. O bonequinho de Anderson Silva entrou em liquidação em várias lojas após a segunda derrota diante de Chris Weidman. De R$ 75, o preço caiu para R$ 49. Se o comprador chorar, ganha mais um desconto.
Você sabia que... o nobre presidente Paulo Nobre avalizou um empréstimo de R$ 10 milhões para o Palmeiras contratar o centroavante Leandro?
Bola de ouro. Galo. Passou a perna nos turcos do Besiktas e renovou contrato com Ronaldinho Gaúcho por mais uma temporada. Ainda o pão de queijo: é o único time brasileiro entre os ‘top ten' de 2013 da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol. O campeão da Libertadores ocupa a oitava posição. A liderança é do Bayern de Munique, à frente do Real Madrid.
Bola de latão. Lusa. Deve dois meses de salários ao ‘professor' Guto Ferreira. A nova diretoria queria demiti-lo, já que não conseguiu reduzir seu holerite, mas mudou de ideia ao descobrir que havia multa rescisória.
Bola de lixo. Botafogo. Acertou patrocínio com a TelexFree, empresa proibida de atuar no país por suposto esquema de ‘pirâmide financeira'.
Bola sete. "Hoje, uma equipe possui vários sistemas em um único jogo. Por isso, não faz mais sentido analisar a maneira de jogar pelos números" (do pequeno grande Tostão, na 'Folha', destruindo os adoradores da numerologia tática - no alvo).
Dúvida pertinente. O Flamengo deve vender Hernane Brocador, 36 gols em 2013, ao Al Jazira por R$ 19 milhões?
