terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Ricardo Bampa “Lembro daquela conquista da LDB como se fosse ontem"

Na véspera do Flamengo tentar o bicampeonato na terceira edição da LDB, o campeonato brasileiro da base, o Garrafão Rubro-Negro conversou com o jogador Ricardo Bampa, o herói da conquista rubro-negra em 2011. Bampa relembrou como foi a final contra o Bauru, no dia 29 de dezembro de 2011, no Tijuca.

- A lembrança que tenho é muito boa. Lembro-me daquela conquista como se fosse ontem. Começamos perdendo e continuamos atrás até os últimos minutos, no último quarto. Estava no banco e já pensava que não dava mais pra ganhar do Bauru, que continuava jogando bem. Até que o Paulo Chupeta me chamou, passou confiança e me colocou na partida. Entrei confiante e fiz duas bolas de 3 consecutivas com belas assistências do Gegê. Em seguida, o Felipe Ranieri fez mais uma de 3 e passamos à frente, mas logo depois o Fernando, de Bauru, fez uma cesta de 2 e empatou a partida.




Bampa se recorda exatamente como foi a sua cesta que deu o título para o Flamengo.

-  No último ataque, o Gegê usou o corta luz do Fred Varejinho, e todos fecharam o garrafão para o Fred Varejinho não receber a bola. E sobrou pra mim, na linha de três. Todos saíram correndo para não me deixar chutar, aí eu cortei a defesa e fiz uma bandeja de esquerda e ganhamos a partida e o campeonato.

 Vídeo - Os melhores momentos da final e a cesta histórica de Bampa.


Ricardo Bampa ressalta que a conquista não foi mérito individual e a maratona da sua família para acompanhar a final histórica no Tijuca.

- A sensação foi muito boa. Primeiramente porque merecíamos muito, treinamos demais e fomos a melhor equipe durante todo o campeonato, com apenas uma derrota. A equipe era muito munida, era uma família e eu pude ajudar e ser o protagonista da final. Sentimento de dever cumprido. Senti muito orgulho de mim mesmo, de poder dar o título pra toda a nação rubro-negra, para todos meus companheiros de time e da comissão técnica, para minha família, que viajou mais de 1000 km pra me ver jogar. Sempre que me lembro desse dia fico feliz, por mim e pela família que era aquela equipe.

Ricardo Bampa nesse ano estava atuando no América, de São José do Rio Preto. E em 2014, Bampa ( o numero 13 na foto abaixo) irá se dedicar aos estudos e abandonará o basquete.