domingo, 7 de abril de 2013

Arquirrivais, Sollys e Unilever deixam reclamações de lado e decidem Superliga pela 9ª vez seguida



Rivalidade Osasco x Rio de Janeiro é uma das maiores do vôlei mundial
Rivalidade Osasco x Rio de Janeiro é uma das maiores do vôlei mundial
A maior rivalidade do voleibol brasileiro estará em quadra de novo neste domingo para mais uma vez decidir o título da Superliga feminina. Sollys Osasco e Unilever Rio de Janeiro deixam todas as reclamações de lado e se enfrentam na decisão pela nona vez consecutiva. O jogo acontece a partir das 10h, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Divulgação
Sheilla é uma das muitas armas do Sollys
Sheilla é uma das muitas armas do Sollys

Sollys e Unilever não entram em quadra já há três semanas. E esse intervalo todo de tempo foi repleto de reclamações contra o calendário e contra o sistema de pontuação de jogadoras, que deveria servir para evitar a formação de superequipes e tentar mudar a decisão.

Bernardinho foi um dos que mais criticaram o sistema. O técnico da Unilever chegou até a dizer que o primeiro objetivo neste domingo seria evitar um atropelamento do Sollys, a quem ele chama de seleção.

“Nós só vamos conseguir a vitória se a gente conseguir alongar o jogo, trocar bola. A chance de atropelá-las, não existe. Do outro lado sim. E nosso primeiro objetivo é esse: evitar o atropelamento. Evitando o atropelamento, a gente vai conseguir jogar e aí vamos ver o que acontece”, disse o comandante.

De fato, o Sollys é formado apenas por jogadoras da seleção brasileira: Fabíola, Sheilla, Jaqueline, Fernanda Garay, Thaísa, Adenízia e Camila Brait formam a equipe titular. Do outro lado, porém, a Unilever também chega com uma equipe forte. E também é fato que Bernardinho já teve várias equipes em suas mãos que poderia ser consideradas ‘seleções’.
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Veterana, Fofão tenta superar amiga Venturini
Veterana, Fofão tenta superar amiga Venturini

Até por isso Sollys e Unilever, que são as duas equipes com maior poder econômico do Brasil, fizeram as últimas oito decisão da Superliga. A vantagem é das cariocas, com cinco títulos conquistados. Na última, porém, foram as paulistas quem se deram melhor e ficaram com a taça. Neste ano, as equipes se enfrentaram duas vezes na fase classificatória do torneio nacional, com uma vitória por 3 sets a 2 para cada lado.

“Dá para comparar com um monte de clássico,Flamengo e Vasco, Corinthians e Palmeiras...acho que a gente construiu essa história, essa rivalidade. Existe um respeito pelos dois times, pelas torcidas, pela grandeza, pelo projeto que existe. São dois times que estão há muitos anos participando da Superliga, têm uma historia aqui dentro e a gente construiu isso”, disse Fabi.

A outra grande polêmica da decisão ficou por conta do calendário. A Superliga volta a ter a final em jogo único, mas desta vez teve a competição bastante encurtada. O torneio aconteceu em pouco mais de três meses. Para piorar, a final ficou três semanas distante das semifinais.

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