A primeira a se lesionar foi Sheilla Castro, a oposta contratada para substituir Destinee Hooker. Em um acidente doméstico, a jogadora fraturou um dedo do pé esquerdo e desfalcou o Sollys por seis jogos neste início de temporada – ainda em recuperação, ela voltou às quadras no dia 14 de dezembro, contra o Sesi, e está retornando aos poucos à equipe titular.
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Depois dela, foi a vez da central Adenízia também se machucar. Em um treinamento do time visando a estreia na Superliga, a meio-de-rede sofreu um trauma na mão direita e precisou até passar por cirurgia, virando desfalque da equipe por dois meses – ela sequer estreou na Superliga por enquanto.
Além delas, Jaqueline é outra que não está 100% por conta de problemas físicos, consequência de uma maratona de jogos que vive desde o fim da temporada passada. Ao final da última Superliga, a ponteira – assim como as centrais Adenízia e Thaísa, a oposta Sheilla e a também ponteira Fê Garay - teve penas alguns dias de férias antes de se apresentar à seleção para a disputa do pré-Olímpico. Daí em diante, começou uma sequência de compromissos pelo Brasil até chegar aos Jogos de Londres e conquistar o ouro.
No retorno, as cinco campeãs olímpicas do Sollys precisaram se reapresentar logo à equipe para a disputa do Paulista e também do Mundial de Clubes – duas competições que em que o time de Osasco faturou o título. E daí em diante, não pararam mais, somente ganhando uns dias de folga agora no fim do ano.
A líbero Camila Brait foi mais uma que virou desfalque no Sollys/Nestlé em duas oportunidades e aumentou a lista de problemas do técnico Luizomar de Oliveira. Ainda assim, as jogadoras que entraram conseguiram ter um bom aproveitamento e colocaram o time de novo no topo – se no início da competição nacional, o Sollys foi derrotado pelo Vôlei Amil e viu o Praia Clube liderar, no início das ‘férias’ de fim de ano, tudo ‘voltou ao normal’, com as atuais campeãs no primeiro lugar.
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“Nesta primeira parte da Superliga a maior virtude do nosso time é que estamos demonstrando a força do grupo. Eu fiquei de fora no início da competição, a Adenízia ainda não jogou, a Brait ficou ausente também, neste último jogo, não pudemos contar com Jaque 100%. O nosso maior mérito é que, mesmo com todas essas dificuldades, conseguimos continuar vencendo. Uma está conseguindo suprir a falta da outra e isso está sendo muito legal”, avaliou a oposta Sheilla.
E o aproveitamento do Sollys é realmente impressionante. Mesmo sem ter jogado sequer uma vez com a equipe titular completa, o time de Osasco fecha 2012 com 87% dos jogos ganhos – foram sete vitórias e apenas uma derrota em oito partidas disputadas. A marca é bem parecida com aquela que acabou dando o título da última Superliga ao Sollys/Nestlé. Na temporada passada, a equipe paulista terminou a primeira fase da competição com 86% de aproveitamento, garantindo a vaga nas quartas de final em primeiro e chegando a ser campeão em cima da Unilever.
Agora, com cerca de 10 dias para curtir de ‘férias’, as jogadoras finalmente ganharão um tempo para repor as energias e voltar com tudo em 2013. E, para se manter no topo, será preciso manter o mesmo ritmo alucinante nas partidas – isso porque a Unilever, segunda colocada da Superliga atualmente, tem exatamente os mesmos números do Sollys, perdendo apenas na média de sets. O próximo compromisso do time de Osasco na competição está marcado para 11 de janeiro, no grande clássico contra as rivais do Rio de Janeiro (atuais vice-campeãs), no Maracanãzinho.