quinta-feira, 28 de junho de 2012

Juvenal descarta vários nomes, mas não diz não sobre Dunga

Um a um, Juvenal Juvêncio descarta nomes de treinadores para mudar o São Paulo. “Nós queríamos o português, mas ele disse que não pode, que tem o tempo dele”, diz, referindo-se a André Villas Boas, que almoçou com o diretor de futebol Adalberto Baptista ontem e disse não ao Tricolor.
Juvenal Juvêncio acha, ou sabe, que o São Paulo precisa de um grande nome.

É ao mesmo tempo uma convicção e uma armadilha. Não foi por outro motivo, a não se procurar por um grande nome, que o São Paulo contratou e manteve Émerson Leão.
Cuca tem alguma chance?
“Não!”

Um tempo atrás falou-se sobre Carlos Bianchi, campeão da Libertadores quatro vezes, três delas pelo Boca. Chegou a haver um pré-acerto salarial, mas Juvenal Juvêncio foi contra trazer um treinador estrangeiro na época. E hoje?

“Eu também não sei se ele já está superado. Depois, alguém que chegue de fora ao Brasil, terá de se adaptar. Tem de ganhar quarta, ganhar de novo no domingo...”
Então sobraram poucos nomes, pondero. Dorival Júnior, Dunga. Se bem que falaram sobre Osvaldo Alvarez, do Guarani. Mas...

“O Vadão é difícil. O São Paulo precisa de um grande nome. A torcida ficou acostumada, talvez pelo Telê Santana ter sido um nome tão grande e ter feito tanto sucesso.”
Sobraram Dorival Júnior e Dunga, dos nomes cotados.
Juvenal não pensa em Dorival Júnior.

De todos os nomes conversados, Juvenal não disse gostar de nenhum. Ele repete sua desconfiança com os treinadores do mercado brasileiro.
Nesse cenário, também não mostra encanto quando ouve o nome de Dunga.
Mas se Dunga não teve um SIM, também não houve o NÃO.