Bob Ley, apresentador do SportsCenter da ESPN americana, me pergunta qual seriam os meus onze jogadores para uma seleção brasileira que tivesse de entrar em campo no próximo domingo. Resposta: “Se o Mano Menezes ainda não sabe quais são os onze dele, como posso saber dos meus?”
Não foi uma resposta azeda, áspera ou algo parecido. Bob Ley me entendeu: no momento, é impossível falar de uma seleção ideal, mesmo que alguns especialistas ousem relacionar três ou quatro jogadores com lugar garantido na tal seleção. Mestre Tostão, por exemplo, nos fala de Neymar, Ganso, Daniel Alves e Tiago Silva. Sei de outros que não abrem mão de Lucas, ou de Dedé, ou de Marcelo, o do Real Madrid.
Todos bons, é verdade, mas ainda não ouvi o Mano dizer, com convicção, quem, além de Neymar, é titular do seu time. Este, aliás, é o problema do técnico que sucede Dunga: indefinição. Mano Menezes não conseguiu, nesses dois anos, armar sequer a base do que seria sua seleção ideal. Tentou na Copa América, sem sucesso. Seguiram-se os amistosos em que sua preocupação maior eram os resultados, e lá se foram excelente oportunidades para – em vez de experimentar (e de usar jogadores em cujo futuro já não pode confiar, casos de Ronaldinho Gaúcho, Fred, Diogo Souza, Elkeson e outros) – começar por preparar a seleção para os Jogos Olímpicos.
Pensando bem, era nesta seleção que Mano deveria ter apostado desde o início (do que deu impressão naquele enganoso amistoso de estréia com os Estados Unidos). Os olímpicos de agora, enxertados de alguns mais experientes, estariam amadurecidos para a Copa das Confederações e, mais ainda, um anos depois, para a Copa do Mundo.
Bem, tudo isso e muito lógico, e certamente óbvio, para qualquer brasileiro que conheça um pouco e goste muito de futebol. Mas não para Bob Ley, o americano da ESPN. Foi o que tentei explicar ao não lhe passar os onze de minha hipotética seleção. Até porque, dos meus (como Mano Menezes em relação aos seus), não tenho a menor idéia.
Não foi uma resposta azeda, áspera ou algo parecido. Bob Ley me entendeu: no momento, é impossível falar de uma seleção ideal, mesmo que alguns especialistas ousem relacionar três ou quatro jogadores com lugar garantido na tal seleção. Mestre Tostão, por exemplo, nos fala de Neymar, Ganso, Daniel Alves e Tiago Silva. Sei de outros que não abrem mão de Lucas, ou de Dedé, ou de Marcelo, o do Real Madrid.
Todos bons, é verdade, mas ainda não ouvi o Mano dizer, com convicção, quem, além de Neymar, é titular do seu time. Este, aliás, é o problema do técnico que sucede Dunga: indefinição. Mano Menezes não conseguiu, nesses dois anos, armar sequer a base do que seria sua seleção ideal. Tentou na Copa América, sem sucesso. Seguiram-se os amistosos em que sua preocupação maior eram os resultados, e lá se foram excelente oportunidades para – em vez de experimentar (e de usar jogadores em cujo futuro já não pode confiar, casos de Ronaldinho Gaúcho, Fred, Diogo Souza, Elkeson e outros) – começar por preparar a seleção para os Jogos Olímpicos.
Pensando bem, era nesta seleção que Mano deveria ter apostado desde o início (do que deu impressão naquele enganoso amistoso de estréia com os Estados Unidos). Os olímpicos de agora, enxertados de alguns mais experientes, estariam amadurecidos para a Copa das Confederações e, mais ainda, um anos depois, para a Copa do Mundo.
Bem, tudo isso e muito lógico, e certamente óbvio, para qualquer brasileiro que conheça um pouco e goste muito de futebol. Mas não para Bob Ley, o americano da ESPN. Foi o que tentei explicar ao não lhe passar os onze de minha hipotética seleção. Até porque, dos meus (como Mano Menezes em relação aos seus), não tenho a menor idéia.
