quarta-feira, 4 de abril de 2012

Espetacular, Barça é imbatível com "12". Ah se fosse o Real de Mourinho

A função do árbitro de futebol é mediar o espetáculo. Ser discreto, não interferir no andamento da peleja, não mudar os rumos do jogo. Quando consegue, é perfeito, não gera comentários posteriores, deixa as análises pós-partida voltadas apenas para os atletas. Bjorn Kuipers fez tudo ao contrário ao INVENTAR um pênalti absurdo contra o Milan no duelo com o Barcelona no Camp Nou. Esse cara simplesmente estragou tudo! O jogo era para ser melhor!!!

O cotejo estava empatado com gols (1 a 1), o bastante para o time italiano se classificar. Nesta e Busquets se agarraram, puxaram as respectivas camisas. Puyol se meteu no duelo corpo-a-corpo e o apitador holandês ESCOLHEU marcar algo. Marcou um pênalti caseiro para o Barça. Ali, no final do primeiro tempo, mudou os rumos do duelo, "roubou" a festa e, de certa forma, algo mais...

É evidente que o time catalão poderia alcançar a classificação sem ajuda descarada do apito. Poderia, mas não a tinha assegurada. E pela frente encarava um Milan que, mesmo depois do gol do Iniesta no começo da etapa final, jogaria por uma bola. Um gol bastaria. Seria assim não fosse o pênalti à catalã, digo, à brasileira... Para competar, Kuipers deu "perigo de gol" numa jogada de Robinho que entrava com a bola dominada diante de Victor Valdés. Pífio!

Não é a primeira vez. Os árbitros erram a favor do Barcelona também. A camisa pesa, a fama do time pesa, muita coisa pesa. É no campeonato espanhol, é na Liga dos Campeões. Isso mesmo, essas coisas também acontece em jogos do atual campeão da Uefa Champions League. O que vimos no Camp Nou não foi uma novidade. Ou você esqueceu a semifinal de 2008/2009 apitada pelo norueguês Tom Ovrebo (vídeos abaixo)?





Quem não torce desarvoradamente pelo time catalão e queria um bom espetáculo, um jogo emocionante até o final, viu tais possibilidades irem para o ralo quando Bjorn Kuipers "operou" o Milan. Em tese o Barcelona não precisaria disso. Na prática, a equipe do "low profile" Pep Guardiola precisou. Imagine o que diriam muitos se o time ajudado fosse o Real Madrid do polêmico e também reclamão José Mourinho.


Nesta segura a camisa de Busquets, que põe a mão no italiano. Ele estaria acariciando?
Nesta segura a camisa de Busquets, que põe a mão no italiano.
Ele estaria acariciando o rival? É a natural disputa pelo espaço

O exato momento em que a bola entra em jogo. Puyol já se embolou
O exato momento em que a bola entra em jogo. Puyol já se embolou


A bola sobrevoa a área e dois dos três caem. Bem colocado, o árbitro inventa
Bola sobre a área, dois dos três caem. Bem colocado, árbitro inventa

Se você ainda não está satisfeito, veja o empurra-empurra com participação de Puyol sem bola em jogo
Se ainda não está satisfeito, veja o empurra-empurra com participação
de Puyol sem que bola estivesse em jogo, ela ainda está no escanteio
Crédito das imagens: reprodução da TV

Clique aqui e veja no site do jornal português "A Bola" a sequência do lance que gerou toda a polêmica em vídeo por um ângulo bem esclarecedor.



PS: aos que reclamam por eu não ter comentado os "pênaltis" do jogo de San Siro, não o fiz porque na minha opinião não houve penalidade máxima alguma na peleja de Milão. Ok? E por gentileza, não percam tempo com tolices como "você é torcedor do Real Madrid" ou "não gosta do Barça". Os fãs de futebol saíram perdendo com a péssima arbitragem do holandês. E esse post apenas chama a atenção para o fato de, assim como o time merengue, o poderoso esquadrão da Catalunha eventualmente também ser ajudado pelo apito, como qualquer outro.