quarta-feira, 28 de março de 2012

Volei Futuro dá vexame, usa política na escalação e é humilhado pelo Rio de Janeiro

Foi uma verdadeira aula de vôlei.
Deu pena do torcedor do Vôlei Futuro que lotou o ginásio Placido Alves. Os 2.500 torcedores não conseguiram nem torcer. O Rio não deixou.
O que se viu em Araçatuba poucas vezes aconteceu em semfinais de superliga. Confesso que não me lembro de um massacre semelhante.
Tudo deu errado para o Vôlei Futuro porque simplesmente começou errado. Primeiro não dá para entender os motivos que levam Paulo Coco a manter Sykora como líbero titular.
Compromisso da diretoria ?
Política ?
Uma coisa é ter solidariedade e apoiar a jogadora, prejudicada pelo clube desde o acidente que sofreu no ano passado. Outra é não saber separar as coisas e atrapalhar a equipe tecnicamente e foi o que aconteceu.
Sykora não é a mesma, é fato. O comentário é duro, mas traduz a realidade. Verê teria que jogar desde o início.
Mas será que Paulo Coco tem essa autonomia ?
Se não tem, como tudo indica, deveria. Um técnico não pode jamais admitir interfêrencias externas na escalação de um time e me parece ser essa a questão. Paulo Coco e todos enxergam que Stacy não está bem e que Verê rende mais. Rende tanto que a própria torcida pediu a saída da norte-americana.
Carol Gattaz ser banco para Andressa é outra piada. Inaceitável.
O entra e sai das levantadoras mata o time. Até hoje ninguém sabe quem é titular: Ana Cristina ou Ana Tiemi.
O semblante das jogadoras do Vôlei Futuro era de medo, respeito exagerado. Walewska foi a única que escapou.
O Rio teve o mérito de estudar o adversário ao extremo. Todas as jogadadas estavam marcadas. Os ataques do Vôlei Futuro raramente deixavam de tocar no bloqueio do Rio. Mas fazer 20 pontos é algo raro e não era jogo de um time adulto contra uma equipe juvenil.
Regiane, quem diria, se destacou. Discordo de que Fernanda tenha sido a melhor em quadra, mas justifica-se pela escolha do pseudo-patrão.
No caso do Vôlei Futuro a situação ficou complicada. Vencer no Rio não é impossível, até porque o Rio perdeu em casa para o Sesi e caiu diante de Osasco.
Vencer duas seguidas é difícil acontecer. Talvez o torcedor do Vôlei Futuro não sonhe com a final, especialmente após o vexame em casa. O que a torcida exige e com inteira razão, é que as jogadoras tenham comprometimento e que o treinador escale as melhores. Sendo assim, o time pode ter alguma chance ainda na superliga. Qualidade não falta. O que o time ainda não tem é conjunto e sobrevive na base dos valroes individuais.
O Rio deve ter aprendido a lição. Entrou em quadra de salto alto contra Osasco no útimo jogo do segundo turno, teve soberba, achou que ganharia e perdeu por 3 a 1. Dúvido muito que caia nessa armadilha novamente