sábado, 14 de janeiro de 2012

Berlusconi bloqueou saída de Pato. Agora é com o brasileiro


Silvio Berlusconi telefonou para Adriano Galiani, em Manchester, avisou que Pato preferia continuar no Milan e que ele mesmo, o ex-primeiro ministro, não achava inteligente a troca do brasileiro por Tévez no elenco do Milan. Foi pelo sogro que Pato afirmou: "O Milan é minha casa." Por isso, recusou o P aris Saint-Germain.

Há dois símbolos dessa história.
O primeiro, que Pato precisa mostrar a que veio, e não ser o craque acomodado que tem parecido ser.
Isso tem a ver com a permanência ou não de Massimiliano Allegri na temporada que vem.

Pato e Allegri tiveram problemas e a Gazzetta dello Sport desta sexta-feira enumera os jogadores deixados de lado pelo treinador nos últimos tempos: Ronaldinho, Pirlo, Inzaghi, Seedorf. Mesmo o holandês, uma das paixões do presidente Berlusconi.

Entre o craque e o técnico, Berlusconi sempre prefere o craque. Mesmo que erre.

Eis o segundo ponto.
A saída de Berlusconi do comando do governo da Itália, ainda que ele mantenha diversos compromissos políticos, o aproxima momentaneamente da presidência do Milan. E decisões importantes partirão dele, até porque o crescimento do Milan pode revigorá-lo politicamente.

O Milan quer ganhar a Itália neste ano, avançar o máximo possível na Europa nesta temporada para voltar a vencer no ano que vem -- se for antes, melhor.

Pato é parte dessa história. Mas precisa jogar o suficiente para isso.