Está formado o imbróglio. Meia-entrada no Brasil é lei, seja federal ou estadual, e a priori ingressos para a Copa do Mundo de 2014 têm que ser vendidos desta maneira. Claro que a Fifa não quer, e mostrou cálculos mais do que superestimados (R$ 180 milhões), como se todas as partidas do Mundial de futebol fosse lotar os estádios. Uma grande ilusão, claro. Ou alguém aí acredita que serão disputados a tapa os bilhetes a venda para um, digamos, Arábia Saudita x Irlanda em Cuiabá ?
O jogo de empurra está em pleno andamento, com as cidades-sede tentando se livrar do pepino. Este é um boleto bancário que ninguém quer pagar. Ninguém? Rápido no gatilho, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já sugeriu que Estados, municípios e a União assumam os custos gerados pelas meias-entradas e gratuidades em 2014. Tudo para não machucar os compromissos assumidos com a Dona Fifa, autora de exigências estapafúrdias que estupram cofres públicos.
Quanta generosidade com o dinheiro alheio. Dinheiro do povo, dos impostos que pagamos. Este é o mesmo prefeito que, junto com o governador fluminense Sérgio Cabral, rachou as despesas do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014. Os cerca de R$ 30 milhões foram pagos pelo Estado do Rio e sua capital, meio a meio, fifty-fifty. Agora mister Paes é voluntário para assumir nova conta.
Vale lembrar que a Fifa tem inúmeros patrocinadores e por se tratar de entidade privada, como sua filiada tupiniquim, a CBF, deveria pagar aquela despesa. Dinheiro para isso certamente não lhe falta. E se os clubes brasileiros têm suas arrecadações nos jogos domésticos reduzidas pela entrada gratuita de determinados torcedores e pagamento de meia-entrada por outros, por que na Copa a dona da festa teria que receber esse enorme presente dos já bem feridos cofres públicos?
O estrangeiro que chega ao Brasil e abre os jornais, ao se deparar com tal informação imagina ser a cidade do Rio de Janeiro o novo paraíso dos trópicos. Mas na realidade é o lugar onde guardas municipais embolsam R$ 800 mensais e enfermeiros da rede pública não alcançam os R$ 1 mil. Isso sem falar em quanto ganham os professores do município, por exemplo.
E você, eleitor carioca que colocou Eduardo Paes na prefeitura, o que acha de pagarem com o seu diheiro mais contas da Dona Fifa?
O jogo de empurra está em pleno andamento, com as cidades-sede tentando se livrar do pepino. Este é um boleto bancário que ninguém quer pagar. Ninguém? Rápido no gatilho, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já sugeriu que Estados, municípios e a União assumam os custos gerados pelas meias-entradas e gratuidades em 2014. Tudo para não machucar os compromissos assumidos com a Dona Fifa, autora de exigências estapafúrdias que estupram cofres públicos.
Quanta generosidade com o dinheiro alheio. Dinheiro do povo, dos impostos que pagamos. Este é o mesmo prefeito que, junto com o governador fluminense Sérgio Cabral, rachou as despesas do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014. Os cerca de R$ 30 milhões foram pagos pelo Estado do Rio e sua capital, meio a meio, fifty-fifty. Agora mister Paes é voluntário para assumir nova conta.
Vale lembrar que a Fifa tem inúmeros patrocinadores e por se tratar de entidade privada, como sua filiada tupiniquim, a CBF, deveria pagar aquela despesa. Dinheiro para isso certamente não lhe falta. E se os clubes brasileiros têm suas arrecadações nos jogos domésticos reduzidas pela entrada gratuita de determinados torcedores e pagamento de meia-entrada por outros, por que na Copa a dona da festa teria que receber esse enorme presente dos já bem feridos cofres públicos?
O estrangeiro que chega ao Brasil e abre os jornais, ao se deparar com tal informação imagina ser a cidade do Rio de Janeiro o novo paraíso dos trópicos. Mas na realidade é o lugar onde guardas municipais embolsam R$ 800 mensais e enfermeiros da rede pública não alcançam os R$ 1 mil. Isso sem falar em quanto ganham os professores do município, por exemplo.
E você, eleitor carioca que colocou Eduardo Paes na prefeitura, o que acha de pagarem com o seu diheiro mais contas da Dona Fifa?
"My God! Esta conta da meia-entrada ser muito alta"
"Calma, presidente. Nosso generoso povo pagará isso"
"Oh, muito obrigada, em nome da Fifa eu agradece"
"Calma, presidente. Nosso generoso povo pagará isso"
"Oh, muito obrigada, em nome da Fifa eu agradece"