Na mesma situação, Sport Recife, com a Ilha do Retiro, e Santa Cruz, com o seu Mundão do Arruda, têm suas casas. A rubro-negra, por sinal, conta com projeto de ampliação e modernização. Sendo assim, qual o motivo para que o trio de ferro do Recife jogue no estádio da Copa de 2014?
O governo estadual enterrará pelo menos R$ 532 milhões na obra (um estádio que será construído praticamente no meio do nada). E tenta um acordo com os clubes para que os 20 jogos mais importantes de cada, todo ano, sejam realizados no estádio da Copa, 60 partidas que o viabilizariam.
Para chegar a tal número, os times teriam que realizar, por exemplo, todos os cotejos do campeonato brasileiro dos quais têm mando, seja na Série A ou na B, em São Lourenço da Mata, além de um clássico do Estadual. Em resumo, os campos dos clubes deixariam de ser utilizados.
É evidente que para abrir um estádio moderno como o que se pretende construir no local, a 20 quilômetros dos Aflitos, por exemplo, o custo não é baixo. Assim, os clubes teriam que deixar suas canchas para pagar caro a cada peleja no candidato a elefante branco que pretendem levantar.
Outra opção, a meu ver mais provável, é que para convencer os três principais clubes do Estado a jogar no novo estádio, o governo cobre taxas pequenas, módicas. Como ocorre em Barueri, que dessa forma vem atraindo Palmeiras e São Paulo, principalmente, para a "arena" lá construída.
Neste caso, quem paga a conta? O contribuinte. Mas e daí? Esse personagem já está mesmo acostumado com isso.
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