quinta-feira, 24 de março de 2011

Rogério e o gol 100 contra o Corinthians salvam o Paulistão sem emoção

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Rogério Ceni diz que não tem ansiedade sobre o centésimo gol, mesmo porque sua principal função não é marcar, mas defender. Contra o Paulista, Rogério marcou pela 99a. vez. Mas embaixo dos paus, a atuação deixou a desejar. A bola rebatida para a frente, no primeiro gol -- ainda que o quique da bola no gramado irregular atrapalhe -- a bola entre seus braços no segundo gol e embaixo de suas pernas no terceiro. Rogério não levou nenhum frango, também não fez as defesas que marcaram sua carreira.

O gol 99 deixa Rogério diante de um clássico repleto de atrações. O Corinthians é o rival paulista em quem Rogério menos marcou. Foram sete contra o Palmeiras, quatro contra o Santos (o número de gols sobre os corintianos está no Verdadeiro ou Falso, no Bate Bola Primeira Edição).

Pois é contra o Corinthians que Rogério tem a primeira chance de marcar o centésimo.
O gol, se acontecer, não terá a festa do milésimo de Pelé ou mesmo de Romário, situações em que a partida parou para festejar o número imponente. Mas terá importância semelhante. Cem gols de goleiro valem por mil.

O Paulistão sem atrações, de três domingos seguidos sem clássico, quatro rodadas sem mudança na zona de classificação renasce com São Paulo x Corinthians. Vale pelo tabu de quatro anos sem vitória são-paulina. Vale pela chance do centésimo gol de Rogério Ceni.