
O Corinthians não queria mais Adílson Batista. O clube entendeu que as saídas encontradas pelo treinador para os desfalques na equipe foram responsáveis pela queda de rendimento nos últimos cinco jogos.
Com dois empates e três derrotas, do jogo contra o Internacional até ontem o time levou 12 gols, um terço dos 36 sofridos em toda a competição.
Além da questão física, da perda de jogadores importantes e da consequente queda de aproveitamento, o Corinthians se mostrou emocionalmente abalado.
O estilo Adílson Batista não é fácil de ser absorvido pela cartolagem. O mínimo que se pode dizer é que ele foge ao tradicional, ao prato feito que virou o futebol.
É a primeira crise desde o rebaixamento para a Segunda Divisão, ocorrido em dezembro de 2007. Em se tratando de Corinthians, é muito tempo de paz, finalizado agora com a derrota para o Atlético Goianiense de René Simões.
O Atlético foi pressionado, bombardeado, mas esteve sempre inteiro na partida do Pacaembu. Voltou a vencer depois de três derrotas consecutivas e se mantém na zona do rebaixamento.
O Corinthians foi uma das vítimas da fase mais complicada do Campeonato Brasileiro e preferiu a saída mais comum no futebol, a troca de comandante.
A exemplo do Fluminense, os corintianos tiveram acentuada queda de rendimento. O momento, porém, é do Cruzeiro de Cuca, vencedor de um confronto direto extremamente importante para a classificação e a confiança nas rodadas finais.
Sem grandes nomes no mercado, o Corinthians terá de ser criativo. Ontem, pelo menos, foi surpreendente.
Importante: no sábado, a diretoria permitiu uma "conversinha" dos torcedores com alguns jogadores. Pelo visto, os ensinamentos não foram bem assimilados. E agora, os torcedores vão cair também